quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Ódio Que Não Ousa Dizer o Seu Nome- Um Conto






O Ódio Que Não Ousa Dizer o Seu Nome

Rio de Janeiro, 1986.

Ao espiar pelo olho mágico e deparar-se com aquele rosto, que embora apresentasse já pequenas dobras na pele e fartos cabelos, ainda mostrava de forma nítida os mesmos traços de dezoito anos atrás, Fernando por instantes acreditou que o orifício de acesso ao mundo exterior cravado em sua porta cumpria literalmente os desígnios insinuados pelo seu nome.

Abrindo a porta e constatando a presença irrevogável do colega de antigas aventuras, Fernando pediu calma a si mesmo, pois já previa que a inusitada visita lhe traria revigoradas, candentes recordações que por várias vezes teimavam em vir à tona e com dificuldade eram escorraçadas para suas ineficazes masmorras. Robledo sorriu desconcertado diante do precário equilíbrio entre alegria e apreensão estampado no rosto do anfitrião. Abraços que se esforçaram por serem calorosos se seguiram e logo os dois parceiros de antigas e melindrosas aventuras se viram face a face, tensos, tentando quebrar o clima de estranheza instalado com uma torrente de informações que lhes permitisse se não recuperarem uma velha camaradagem pelo menos se enxergarem sem timidez.

Robledo voltou há pouco ao Brasil depois de uma longa temporada em Cuba, lembrou-se do endereço dos pais do ex-companheiro, veio pedir referências dele e encontrou-o já na condição de herdeiro de um modesto apartamento na Tijuca dado que o casal que daria notícias foi a primeira inquietante notícia: o Sr. e Sra. Menezes tinham já perecido. As desconfianças iniciais foram amainadas com solidariedade induzida pelas notas fúnebres. Robledo ruminava uma viuvez recente e voltara ao Brasil não só para sondar a possibilidade de aqui reinstalar-se e recuperar sua cidadania como também para distanciar-se de elementos cotidianos que lhe despertavam alucinantes lembranças. Robledo tinha consciência de adotar uma técnica perigosa que consistia em esquecer acontecimentos desagradáveis instigando o assomo de outros.

Reacendidas algumas fagulhas da velha intimidade, Robledo logo tratou de exorcizar seus mais perseverantes fantasmas e expôs, com calculada diplomacia, suas dúvidas perenes:

- Quando eu voltei para o prédio naquele dia crítico eu logo percebi a movimentação esquiva dos guardas na portaria, interrogando nossa síndica de olhos esbugalhados. Eu liguei para os companheiros no aparelho, avisei-os da presença dos tiras, mas não adiantou. Armando desligou abruptamente o telefone após gritar para os parceiros que as pancadas na porta já eram o primeiro sinal da fúria dos agentes.

Robledo prosseguiu o relato com crescente ansiedade. Encarou o colega, tentando subtrair-lhe nos menores movimentos das pupilas algum sinal, alguma confirmação:

- Você e a Letícia já estavam presos desde aquele assalto frustrado. Agora o resto do pessoal era também pego. O que sobraria de todos os planos? Não tive mais notícias de ninguém do nosso grupo. Tive de sair do país e nessa minha volta não esperava nem que você tivesse sobrevivido, quanto mais que morasse no mesmo lugar.

- Vontade de sair desse lugar não me faltou – completou Fernando com uma tensão em precário controle – mas não teve jeito até hoje. Com a contabilidade eu obtenho alguns trocados durante o dia e à noite estou livre para mergulhar nos meus livros. É o que me salva o espírito!

Robledo compôs a sua face mais séria daquela tarde e valeu-se das palavras lançando-as como setas num alvo desprotegido. Fernando sofreu silenciosamente com as espetadelas.

- Sabe que às vezes eu chego a pensar até que foi você que os entregou às feras? – fulminou Robledo com provocante impiedade.

- Acredite você ou não, a verdade é que eu nada revelei àqueles safados – reagiu indignado Fernando – Eu não vou me torturar agora só porque, com exceção de você que escapuliu para Cuba e eu, do resto do pessoal não há nem sinal! Eu tive sorte de ter um tio militar que junto com a mamãe e papai batalhou a minha soltura. Eu posso ser recriminado por isso?

O insólito visitante como se não tivesse ouvido o interlocutor deu ainda mais vazão às suas inquietações:

- Na época em que vocês foram presos eu insisti junto ao pessoal para que mudássemos de aparelho, mas como tínhamos trabalhos urgentes a fazer preferimos acreditar que vocês não sucumbiriam aos imperativos dos seus algozes. Eu temia que a Letícia não suportasse a barra pesada das torturas e cheguei até a sensibilizar uma parte do grupo. A Virginia, lembra-se? A doce e feroz Virginia ficou puta da vida com a gente porque nós estávamos desconfiados da força interior da amiga. Pelo jeito Letícia não suportou os maus-tratos...

O anfitrião, sem disfarçar o abalo com as lembranças do ex-companheiro, tratou de demovê-lo das suspeitas, exasperando o peso das palavras e tal era sua indignação, que elas ecoaram pausadas, sibilantes, com força maior que a eficácia de qualquer argumentação.

- Meu caro colega d’armas, você deve se lembrar como a síndica daquele prédio era histérica. Ela não suportava a idéia de saber que aquele apartamento tinha tantos estudantes, com homens e mulheres entrando e saindo à qualquer hora do dia ou da noite. Ela sempre olhou feio pra gente. Pode ter nos denunciado!

Robledo limitou-se a um quase cético “É...” O silêncio sobrepôs-se a qualquer nova conjectura e após tomarem um trago de conhaque, por iniciativa de Fernando, com a maior cerimônia, para terem a desculpa dos lábios e bocas ocupadas, Robledo se retratou e abraçou o parceiro, um tanto tímido no ínicio, quase efusivamente depois.

Se a tônica até então tinha sido o rolo compressor que atropelou suas vidas há dezoito anos, o que predominou após as desconfianças iniciais foram os acontecimentos após os exílios, um mais tradicional, envolvendo um país estrangeiro, o outro mais metafórico, dizendo respeito à estranheza da própria pátria, ambos empatando no páreo das mágoas, depressões, alheamentos, desesperos, revoltas e dificuldades de adaptação. Fernando mostrou acanhado entusiasmo diante dos relatos sobre a vida do parceiro no exterior. Saber que Robledo completou sem maiores dificuldades financeiras o seu curso de Medicina por lá e que logo se viu engajado no atendimento a camponeses por várias cidades do interior de Cuba, moveu-lhe apenas os músculos faciais necessários para que o expositor não se visse alvo de desdém. Fernando tratou logo de lembrar-se das esperanças aqui renovadas com as reformas econômicas e políticas e asseverou que à maneira deles, os brasileiros também iam implantando suas homeopáticas revoluções, sem o “desnecessário, anacrônico e antiético” derramamento de sangue.

- Eu vim pra cá para sondar a possibilidade de aqui voltar a morar, mas o que encontrei foi a mesma miséria de sempre, senão maior... – informou o visitante – Você me desculpe Fernando, mas não posso conceber como é que um homem com o potencial que você tem, como todos os sonhos acalentados na juventude, se conforma em passar o dia naquele lúgubre escritório, preenchendo seu tempo com infinitos cálculos mesquinhos de contabilidade... À noite você se embriaga com esses livros. Você não acha que todo esse seu aprendizado, deveria ser colocado em prática, fugindo dessa teoria estéril, paralisante?

A reação deu-se imediatamente, na ponta- da- língua, como um discurso já varias vezes ruminado, escrito, ensaiado:

- Você tem uma visão muito limitada do que seja agir. Pra mim importa muito também como é que você resolve suas questões pessoais, sua sociabilidade, sua vida afetiva, como nos enxergamos a nós mesmos...

Fernando pressentiu a saraivada de argumentos prestes a dispararem da boca do interlocutor e adiantou-se na ilustração do que acabava de teorizar:

- Pode ser que eu não mais lhe veja, que você volte definitivamente para seu país que o adotou. Pode ser que você fique aqui para sempre. De qualquer modo eu não quero desenvolver mais nenhuma amizade capenga. Desculpe-me a rudeza da introdução, mas é ainda difícil pra mim falar dessas coisas...

Robledo fez da sua face um monumento rígido e preparou-se para ser aquinhoado com indesejáveis e acabrunhantes petardos:

- Você sabe o que é homossexualidade companheiro? ... Talvez só de algumas brincadeiras quando criança. Só que pra mim deixou de ser uma brincadeira há muito tempo! É uma coisa muito séria! Um dos meus caminhos obrigatórios se eu quiser realmente fazer dessa vida uma coisa digna de ser vivida. Bem ou mal, com toda mentalidade tacanha que aqui predomina, todo machismo avassalador e esterilizante, a gente tem conseguido levar adiante as nossas naturezas. Pelo que tem chegado até a mim, na sua nova pátria nós não só somos indesejados, ridicularizados, menosprezados como aqui, como também não podemos nem passar galhardamente com a nossa caravana deixando os cães latirem. Pelo o que eu sei os cães lá não só latem como mordem e estraçalham!

- Eu me admiro de você levar a sério todas essas calúnias que essa imprensa facciosa burguesa lança sobre o governo cubano! – vociferou Robledo num tom irritado – Desde quando nós matamos os homossexuais? Pelo que me consta (são tantos os problemas à procura das melhores soluções, que eu confesso não estar bem a par deste...) os homossexuais não são exterminados como você alude. Eles apenas sofrem um processo de readaptação, reeducação, de treinamento. É muito diferente.

- E você não percebe seu fanático que esse processo de lavagem cerebral é uma violência, que suas almas são mordidas, dilaceradas? – asseverou Fernando, perdendo o autocontrole, deseducadamente até – Sabe, nessa minha casca-de-ovo em que eu me isolo agora de todas aquelas questões que fervilhavam nas nossas cabeças naqueles loucos anos, alguma coisa, com “práxis” ou não (não é assim que nós falávamos?), eu tenho aprendido. E uma deles é que a fome nossa como seres humanos é muito mais ampla do que qualquer tirano possa imaginar por nós... O que eu já li de depoimentos de homossexuais cubanos como Reinaldo Arenas, sobre os vexames, a miséria espiritual de lá...Olha, eu detesto esse caos daqui que se ameaça perpétuo mas não é por causa disso que eu vou escolher uma prisão toda estruturadinha numa Ilha Grande dessas!

Robledo balançou a cabeça a guisa de reprovação, concentrou uma elevada dose de desprezo nos lábios, limpou o suor do rosto de forma pausada, elaborando uma contra ofensiva:

- Você me constrange Fernando. É impressionante como nestes anos todos você involuiu, assimilando todos esses pruridos pequeno-burgueses. Criou uma redoma para abrigar seus desvios, suas idiossincrasias e a miséria lá fora que se dane! Você não sabe o que é, nunca viveu como um cidadão participante, engajado na construção de uma sociedade com paz, justiça social. Lá não nos sentimos uns fantasmas, uns espectros ambulantes como infelizmente, reduziram o povo daqui.

- Eu posso até concordar com você em parte, mas pelo menos não somos uns robôs programados, uns marionetes... – reagiu o atacante verde e amarelo.

- É por causa de mentalidades como essa sua que esse Brasil continua esse caso sério! – observou o ex-brasileiro.

- Aquele seu regime lá não duraria um mês mais sequer se realmente as pessoas passassem a ter liberdade de opinião e expressão e pudessem dizer o que pensam, o que sentem, o que tem vontade, o que fazem...

Se até então o jogo verbal havia se mantido razoavelmente diplomático agora os lances tornaram-se mais ousados. A fúria em Robledo atingiu um preocupante patamar:

- Ah!... Você é adepto do jogo da verdade não é? Pois então seu molenga, eu gostaria que você me contasse seriamente para eu tirar minha dúvida de uma vez por todas... Foi você que nos entregou aos tiras? Você resistiu mesmo às torturas?

O acusado fulminou o inquisidor com toda raiva que os olhos brilhantes podem irradiar: Se o satisfaz acredite no que quiser acreditar!

A dúvida semeada irritou mais Robledo do que se tivesse recebido um não categórico. – Eu quero a verdade!- gritou com elevado fôlego.

- Você quer a verdade? Ei-la: eu não sou culpado pela prisão dos companheiros! Não tenho culpa!

- Eu não acredito em você! Eu quero a verdade! – berrou a plenos pulmões Robledo, não mais se limitando a destilar sua ira através das palavras, pois agora segurou Fernando pelos braços, torceu-os até as costas e o imobilizou. – Eu quero saber a verdade! Você nos entregou? Você provocou a morte de nossos companheiros só para salvar a própria pele, não foi? Eu quero a verdade!

Fernando murmurou um ”não!” com um gemido compungido. O visitante, em represália, derrubou-o no chão, deixando-o deitado de bruços, fazendo da região glútea um assento, um ponto de apoio para poder melhor torcer-lhe os braços.

- Você é tão safado que deve ter gostado de me ver deitado sobre você! – pilheriou Robledo com uma voz cavernosa, irritada e divertida ao mesmo tempo – mas isso aqui não é uma festa não! Eu quero saber a verdade! Conte-me!

Como um não categórico continuou sendo a única resposta do corpo imobilizado, os braços foram torcidos com maior requinte. Com o rosto pressionado sobre o tapete, os murmúrios e gritos da vítima diluíram-se abafados. Se as negativas sucessivas deixaram Robledo cada vez mais transtornado, o fato de alguém tentar abrir a porta da sala, não conseguir porque havia uma chave enfiada na fechadura pelo lado de dentro e tocar de forma abusiva a campainha, deixou-o completamente fora de si. Precisava agir rapidamente. Os braços agora eram contorcidos, compulsivamente, em arabescos impensáveis até para um homem-borracha.

- A vontade que eu tenho é enfiar-lhe o meu caralho até os seus intestinos! – ruminou a possessa visita – mas você deve gostar! Esse lápis aqui, entretanto, não vai ser muito fofo... Fernando implorou-lhe então que parasse com tudo e se dispôs a contar a sua verdade:

- Eu entreguei o endereço de vocês sim! Eu não tive alternativa! Eu já não suportava mais todos aqueles instrumentos de tortura...

Fernando já solto, de pé, arrumando a camisa, dando alinho à calça amarfanhada, passou a desfiar todas as técnicas de constrangimento e dor pelas quais passou quando preso. Robledo se recompôs também e olhou-o com asco: “Você é um bibelô de vitrine. Eu queria ver é você trabalhar num canavial como eu trabalhei!

- Eu acho que devia lhe agradecer pela sua truculência – ponderou Fernando mais calmo, esforçando-se até compor um sorriso tímido com os lábios, indiferente à campainha que soava nervosa – Você me ajudou a exorcizar meus sentimentos de culpa. Eu acho que agora não sofrerei mais como tenho sofrido com essas lembranças. Eu me sinto mais aliviado. Eu devia lhe odiar pelo vexame que você me fez passar essa noite, mas não consigo! Eu não consigo!

Fernando desabou a chorar. A campainha soou com impaciente e contínua turbulência. O dono do apartamento espalhou as gotas de lágrimas pelas mangas da camisa, recuperou certa sobriedade para o rosto e abriu a porta.

Rubens entrou ressabiado. Pensou em perguntar por que o amante demorou tanto a abrir a porta, mas conteve-se ao notar a presença do estranho. Recebeu com frieza o beijo carinhoso de Fernando, mas este não se alarmou. Fernando estava quase que radiante, ainda que a rigor fosse uma alegria suspeita, abobada, própria da catatonia. Diante de dois rostos pasmos que se examinavam como escravo e comprador, o anfitrião imprimiu à sua fala uma dose equilibrada de sinceridade e sarcasmo:

- Rubens querido, este aqui é um colega meu que eu julgava já falecido. Ele veio para jantar com a gente. Precisamos comemorar esse reencontro!

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Nelson Rodrigues de Souza

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