quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Boa Educação, Um Conto Inédito de Victor Hugo Pereira e Pontuações Correlatas




A Argentina neste mês de julho de 2010 avançou bastante na questão dos direitos humanos do pessoal GLBT (Gays,Lésbicas,Bissexuais,Travestis e Transgêneros) com a aprovação pelo Senado do casamento gay. A proposta tem o apoio da presidente Cristina Kirchner. A Igreja Católica, evangélicos, muçulmanos, judeus, etc estão se mobilizando para deter este avanço.

O país é majoritariamente católico. Torço para que os religiosos fundamentalistas desta religião e outras não ponham a perder esta grande conquista. Uma juíza declarou que por convicções religiosas de que o homoerotismo é uma prática que vai contra as diretrizes de Deus (sic), ela não obedeceria a esta lei. Uma juíza que diz isto deve ser afastada do cargo.

E no Brasil hein? Há projetos relativos ao casamento gay, adoção de crianças/adolescentes por casais homossexuais, criminalização da homofobia explícita (o Brasil é o país onde matam mais pessoas por homofobia no mundo, segundo dados do pesquisador Luis Mott, professor universitário e presidente do grupo gay da Bahia). E nada acontece na prática neste sentido.

O presidente Lula para não desagradar a Igreja Católica e também sua enorme base evangélica não se pronuncia sobre o assunto com clareza e não toma nenhuma atitude neste sentido como Cristina tomou. O congresso é o que vemos: novos escândalos substituem os velhos escândalos. Não tenho esperança de que este congresso que aí está discuta e aprove leis desejadas pelos grupos GLBTs que favoreceriam, tirariam da marginalidade um contingente imenso de homossexuais que o país tem, que trabalha, paga seus impostos direitinho, mas tem seus direitos básicos de cidadania rejeitados, vilipendiados.

Os altos eclesiastas de Roma e seus representantes pelo mundo afora (como Dom Eugênio Sales) e principalmente o papa Bento XVI não param de fazer declarações francamente homofóbicas que podem fazer a cabeça de seus fiéis com efeitos bem daninhos. Enquanto isto, escândalos sobre pedofilia na Igreja Católica pipocam por toda parte ao ponto do papa vir a público pedir perdão por estes pecados como se isto resolvesse o grave problema.

Dom Eugênio Sales certa vez chegou ao disparate de escrever que a AIDS era um castigo que Deus impingia aos homossexuais praticantes!(sic). Este Deus de Eugênio além de ser muito cruel seria muito burro, pois discriminaria os homossexuais masculinos e privilegiaria as relações lésbicas, que a rigor, são mais seguras, excetuadas certas práticas sexuais possíveis entre elas.

Pra mim, uma das razões da pedofilia na Igreja Católica é o celibato obrigatório. Sabemos que isto surgiu historicamente porque esta Igreja (a maior multinacional de todos os tempos, resistente e forte até hoje) nunca quis que sua enorme riqueza se dispersasse entre herdeiros. Mas conforme diz Millôr Fernandes “ a maior forma de perversão sexual é a abstinência sexual”. Dado a forma como se constitui a Igreja, estes escândalos não me surpreendem e acredito que na prática sejam muito mais numerosos do que os jornais conseguem descobrir. Vemos apenas a ponta do iceberg.

Pedro Almodóvar, dentre outros temas, trata em “Má Educação” ( La Mala Educación/2004) da pedofilia num internato católico espanhol. A cena em que o padre toca violão e o menino canta “Moon River” de Johnny Mercer/Henry Mancini é uma das mais perturbadoras e perversas seqüencias do Cinema. O padre ouve o menino cantar, embevecido. E o espectador tem adiantado com muita sutileza o que virá depois.

Na Bíblia há trechos que se contradizem. Enquanto se mostra o amor de Jônatas e David, há o famigerado “Não deitarás com homens como se mulheres fossem”. Eu então pergunto: e daí? A Bíblia é Literatura como qualquer outra e Literatura sabemos nós está sujeita a muitas interpretações. Foi um livro escrito anos depois dos acontecimentos ocorridos (se é que ocorreram...) e está sujeita às idiossincrasias dos evangelistas que a escreveram.

Certa vez comprei a Bíblia da Editora Vozes para ler. Logo no prefácio um padre alertava que estava vedado interpretações que diferissem das doutrinas que a Igreja Católica prega. Ora bolas! Até nossos pensamentos e visões particulares querem controlar! Confesso que não gostei do livro enquanto Literatura. O estilo é empolado demais. Entusiasmado com o filme “O Evangelho Segundo São Mateus” de Píer Paolo Pasolini, o que li da Bíblia com maior atenção foi justamente este evangelho. Dele guardo a belíssima frase que não mais esqueço: “Sede prudente como as serpentes e leve como as pombas”.

Todo estado deve ser laico. A vida das pessoas não pode ser obrigatoriamente pautada pelo que pensam os religiosos. Isto leva as sociedades, mesmo democráticas, para o desastre. O Brasil se perguntarmos a Lula, Dilma, Serra, Marina é considerado um país laico, mas na prática não é. A Igreja Católica e os evangélicos detêm bastante poder sobre a sociedade brasileira com eleitores fiéis o que é lamentável. No documentário “Vocação do Poder”de Eduardo Escorel e José Joffily(2005) a candidata a vereador mais despreparada era a evangélica. Não apresenta nenhuma idéia política consistente. Para ela quando eleita, Deus a iluminaria e então ela saberia o que fazer! (sic).E foi uma das eleitas!

De minha parte o que posso dizer é que mesmo que a Bíblia fosse notoriamente homofóbica de cabo a rabo, eu jamais deixaria de vivenciar na prática minha condição de homossexual. Minha vida, saúde física e mental valem zilhõe de vezes mais do que qualquer livro tido como sagrado. Sagrado para quem, cara pálida? Bertrand Russel tem um livro também fundamental: “Porque Não Sou Cristão”. Não comungo do ateísmo de Bertrand, mas considero suas idéias expostas ali num debate com um religioso, fundamentais como ponto de partida para discutirmos religião.

Uma obra-prima da literatura universal que recomendo entusiasticamente a todos é o romance histórico “Juliano” de Gore Vidal (Editora Rocco). O livro é narrado pela correspondência entre dois filósofos ( Prisco e Libânio), um deles mais intrépido, o outro mais cauteloso. Juliano, com inclinações homoeróticas, foi imperador por apenas três anos e neste tempo tentou deter o avanço do Cristianismo pois no seu íntimo era adepto do paganismo. Seu pai foi morto por Constantino I e ele não queria ter o mesmo destino. Juliano fez o que pode na missão que trouxe para si, pois conhecendo na prática os rituais pagãos, tinha a convicção de que a hegemonia do Cristianismo seria um desastre como de fato aconteceu.

Se eu fosse milionário e Stanley Kubrick fosse vivo eu produziria para ele uma versão de “Juliano” para o Cinema, pois sabemos que este atinge provavelmente mais pessoas que a Literatura. Sonho com o dia em que farão uma grande adaptação deste livro essencial para as telas, mesmo que não seja com o diretor dos meus sonhos. Stanley fez o maravilhoso Spartacus, o maior épico do cinema que conheço e seria o diretor ideal para adaptar e filmar “Juliano”. Que pena que isto não aconteceu. Mas quem sabe outro grande diretor se arrisque nesta empreitada.

Com Juliano, a luz se foi e agora nada mais resta a não ser deixar entrar as trevas, e esperar por um novo sol, um novo dia, nascido do mistério do tempo e do amor do homem pela luz”

Um grande amigo, professor de Literatura, um dos maiores especialistas em Nelson Rodrigues no Brasil, autor de “A Musa Carrancuda”, obra sobre os trabalhos do escritor durante o Estado Novo, enviou-me um conto que considero excelente, sobre a questão da pedofilia na Igreja. Adiante você pode lê-lo.

Em tempo: minhas colocações não expressam necessariamente a visão que Victor tem da questão religiosa, homoerotismo, etc.

Nelson

A Boa Educação

Victor Hugo Pereira

Tudo começava com o livro. Ou antes, com o aprendizado das letras.

Vamos por ordem.

O padre convidava alguns alunos: os mais aplicados, mais asseados, mais educados, para a aula de caligrafia gótica.

Era necessário permanecer depois das aulas. Como vinha ele afirmando há algum tempo, era muito útil saber manejar as canetas especiais, trocar as ponteiras, escolher a pena adequada, molhar com a quantidade exata de tinta. Até o cuidado em mergulhar a pena no tinteiro era passível de um aprendizado.

A escrita nítida que se ia adquirindo... A arte de usar o nanquim antes que ressecasse a ponta da pena. Apertá-la contra o papel com a pressão exata – a mão experiente do padre, ainda jovem, ajudava a aprender o modo exato de segurar a haste, a medida da força a ser impressa pelo pulso, a destreza no movimento, a adequada posição dos dedos, a palma suavemente pousada no papel...

Os pais sentiam-se compensados pela espera dos meninos na volta à casa. Havia algo nobiliárquico ao acompanhar os filhos ao centro da cidade no ritual de comprar o nanquim, as ponteiras e as penas em lojas especializadas. O cheiro dos estojos de madeira e dos blocos de papel imaculado em papelarias de boa qualidade. Papel canson, papel verger... A escolha dos papéis adequados. Os pais sabiam que era uma atividade mais sadia do que estarem naquele trecho da tarde, antes do jantar, a ver televisão, escarrapachados na sala de visitas, ou a tagarelar na porta do prédio com vizinhos e vizinhas de um nível mais baixo de educação (ou de uma origem menos privilegiada).

Às vezes a aula alongava-se mais... Os exercícios duravam, porque o padre embrenhara-se pela clausura e tardava em dar por encerrados os trabalhos. Quase sempre havia se ocupado lá pra dentro com algum dos colegas do grupo de caligrafia e não voltava até que a noitinha começasse a se anunciar.

Falava-se à boca pequena do livro. Quase todos da aula já tinham sido convidados a lê-lo. Mas nem todos revelavam aos colegas tudo que se relacionava ao curto período em que eram os detentores daquela preciosidade. Havia, portanto, uma circulação do livro que se acompanhava de certos rituais. Rituais que se estendiam, em alguns casos, por uma semana inteira – enquanto dia sim, dia não, reuníamo-nos para desenhar as nossas letras. O padre não emprestava o livro para ninguém de fora do círculo das aulas vespertinas – aqueles que se dispuseram a conhecer as letras góticas. Também não emprestava o livro sem antes fazer uma pequena entrevista reservada com o beneficiário.

O que continha aquele livrinho de capa de papel pardo?

Já passara por dois beneficiários quando pude ser informado por um terceiro de seu conteúdo. O livro, em seu tamanho discreto, era, entretanto, um minucioso tratado de educação sexual. Descrevia tudo que poderia ser matéria de dúvidas ou de informações pouco sérias, enganosas sobre o assunto. Os órgãos reprodutores, masculinos e femininos. Seu funcionamento. O ato reprodutor. Tratava dos assuntos com minúcia e fornecia alguns discretos gráficos e planilhas anatômicas em preto e branco naturalmente.

Antes do empréstimo, o padre interrogava o interessado sobre o estado de seu desenvolvimento. Sabia-se que perguntava sobre a ocorrência de ereções, sobre polução espontânea, noturna, ou sobre ejaculação. Falava com termos médicos, obrigando o rapaz a ter uma atitude responsável sobre o que relatava, ensinando mesmo os correspondentes no vocabulário médico à abordagem vulgar do tema. Queria saber certas minúcias com a finalidade de julgar a situação anatômica e hormonal do rapaz antes de lhe impor um objeto que ainda, eventualmente, pudesse não corresponder a suas demandas fisiológicas por explicação. Soube-se também, no caso de alguns meninos, com menos caracteres sexuais secundários, que ele perguntava se já tinham pêlos mais abundantes no púbis ou até nas nádegas. Um deles ficou preocupado porque ainda não observara que os pêlos podiam se desenvolver em torno do ânus.

Depois dessa entrevista, o padre fornecia o livro – somente com a garantia de que seria guardado em lugar reservado em casa – caso contrário teria que ser lido na varanda da sala em que desenvolvíamos nossos trabalhos de bico de pena.

Em seguida, freqüentemente dois dias depois, na aula vespertina, o padre se afastava de nós com o detentor do livro, para a complementação de seu estudo.

Levava, então, o rapaz para o seu quarto (dele, padre), penetrando na clausura. Fechando discretamente a porta, fazia o rapaz sentar-se diante de si e perguntava sobre as dúvidas na leitura. Adiantava-se às vezes a elas interrogando sobre tópicos que o livro apresentava como fenômenos gerais – por exemplo, a masturbação, os sonhos eróticos, a ereção motivada e imotivada.

Depois de respondidas as principais questões e esclarecidas eventuais dúvidas, o padre lembrava ao rapaz que às vezes havia muita ansiedade sobre as condições em que um adolescente se desenvolvia: a maturidade sexual vinha de forma diferente, de acordo com heranças raciais e condições alimentares, emocionais e até mesmo do ambiente social. Por isso, achava adequado possibilitar a um jovem a realização de um exame de perquirição de suas condições fisiológicas. O rapaz podia compreender subitamente qual era a função de inúmeros objetos misteriosos espalhados pela mesa do quarto. Havia uma régua, um anel de papelão com marcação métrica, um pequeno capuz de pano rugoso de uns três dedos de diâmetro, com um delicado barbante ajustado em suas bordas, um vaso d’água limpa e outro vazio com medidor gravado externamente, e até mesmo uma camisinha de Vênus - que o rapaz observara, de rabo de olho, intrigado.

O padre, sério e meticuloso, propunha ao rapaz que expusesse o próprio pênis e apressava-se a tomar a régua para assegurá-lo do próximo passo dessa investigação. Media então com a régua o pênis, quando possível, em posição de repouso inicialmente. Caso o rapaz não se tivesse excitado com essa operação, pedia a ele que se excitasse... que não se inibisse mesmo de sacudir um pouco o membro com essa finalidade... para que pudesse ser medido em estado máximo de excitação. Como ele explicava, era essa a medida que mais importava porque correspondia às exigências para um coito bem sucedido e normal, para uma boa penetração na vagina ou no ânus.

Em seguida - muitas vezes, no mesmo dia; no caso de alguns dos visitantes, na próxima sessão – o padre realizava a medição do diâmetro do pênis. Aplicava, então, o anel de papelão com a escala métrica, ajustando-o por uma lingüeta saliente de um orifício lateral. Um dos colegas, soube-se um dia, havia ejaculado nesse momento, tendo que voltar para uma outra sessão, pois a medição e as etapas subseqüentes tinham sido prejudicadas.

Uma etapa seguinte era o aprendizado do uso de camisa de Vênus. Essa etapa exigia também que o membro estivesse ereto. Umas vezes, segundo se soube, devido à inibição do rapaz, foi necessário que o padre o auxiliasse a manter um nível de ereção adequado. Ele sugeriu, inclusive, que os dois rapazes com que isso sucedeu molhassem a ponta do pênis no jarro de água para auxiliar na obtenção de uma ereção mais sólida proporcionada pelo prazer da fricção assim suavizada.

Uma experiência acontecida com um dos colegas também foi comentada. Ele descobrira que tinha um excesso de peles que cobria a glande já bastante desenvolvida. O padre auxiliara-o a descobrir a glande e ensinara a realizar a higiene nas dobras interiores sob a pele. Explicara em que consistia a fimose, manipulando ele mesmo a pele excessiva do rapaz no ensino da higiene indispensável.

Costumava ser a etapa final dessa série informativa o teste de ejaculação. O padre solicitava ao jovem que com o auxílio dos dedos, movendo a pele do pênis e balançando-o chegasse enfim à ejaculação. O jato de esperma, porém, deveria ser dirigido ao jarro com medidor. Muitas vezes, errava-se a mira, impedindo a consecução do exame. Um ou outro colega declarara ter tido um certo escrúpulo por realizar a tão condenável masturbação ali diante do padre. Ele, porém, tranquilizara-os diante da finalidade do ato – que não se realizava como mero prazer solitário, mas como motivo de aprendizado e auto-conhecimento. Meticulosamente, depois da ejaculação do rapaz, o padre ajuntava com uma pequena vareta a massa de esperma espalhada nas paredes do vidro, colocando-a no fundo para a medição. Fazia uma avaliação quantitativa e da qualidade da espessura do caldo expelido. Às vezes tirava uma amostra e aproximava das narinas para fazer uma apreciação do cheiro, avaliando a densidade e a mistura com a urina.

Finalmente o padre pedia licença para tomar em sua mão o pênis do rapaz e dirigi-lo, ainda úmido e pegajoso, para o interior do jarro de vidro cheio de água limpa, assim umedecendo a glande e todo o corpo do órgão até os testículos. Para isso, algumas vezes, necessitava arregaçar a pele do órgão que, após a ejaculação, já recobrira a glande. Conhecia-se, então, a função do pequeno capuz de pano: ele era ajustado pelo próprio padre sobre o pênis molhado do rapaz e preso durante alguns minutos com a ajuda minuciosa de suas mãos habilidosas junto aos testículos. Em alguns casos, ajustara o capuz somente após descobrir a glande do rapaz, afastando a pele do prepúcio, para garantir mais perfeita higiene. Explicava minucioso a operação enquanto a realizava, instruindo sobre os termos técnicos, a terminologia médica. O padre pedia, então, ao rapaz que esperasse esses minutos para a secagem do pênis - a umidade deste embebia pouco a pouco o pequeno capuz atoallhado, afivelado desde sua extremidade - e entabulava uma conversa conclusiva de sua avaliação sobre as condições físicas do jovem.

Alguns rapazes, conforme registrado acima, foram mais de uma vez ao quarto do padre, seja porque uma das etapas não pôde ser totalmente cumprida – por inibição nos momentos anteriores de ereção ou por uma ejaculação súbita – seja porque houvera alguma dúvida a ser esclarecida pela repetição de uma das etapas, a pedido do padre ou do próprio jovem.

Houve um caso - singular talvez – em que o padre oferecera a um jovem muito aflito quanto à conformação de seu pênis (um tanto arqueado) para realizar a comparação com o próprio pênis. Visava tranqüilizar o rapaz, demonstrando detalhes que exemplificavam as variedades individuais na conformação do órgão – o padre, por exemplo, como declarara antecipadamente e o jovem pudera averiguar, tinha muitas veias salientes e a glande muito desenvolvida. Nessa ocasião, segundo se contava, enquanto o padre mostrava os detalhes da abundante irrigação venosa na pele que envolvia o seu órgão, foi levado à ejaculação.

Teria dito, em seguida, ao jovem - que esse era mais um exemplo de uma peculiaridade individual: descobrira ele próprio recentemente que sofria de ejaculação precoce. Nessa área, ninguém é perfeito, ninguém é igual.

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Transcrição e texto introdutório:

Nelson Rodrigues de Souza

2 comentários:

  1. Carla Carvalho de Souza21 de julho de 2010 às 20:37

    Excelente texto!
    Sem duvida, uma das principais causa da pedofilia praticada por padres é o celibato. Até quando a Igreja Católica irá fechar os olhos para algo tão óbvio?

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  2. Nelson
    Valeu a pena esperar.Você voltou às lides literárias ainda mais brilhante.
    Parabéns!
    Thereza Pires

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