quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um Pouco de Minimalismo Não Faz Mal a Ninguém




Economia, esta paralisia da Filosofia diante das questões menores da existência.

Escrevo, logo existo.

Amor é a ausência de estratégias nas relações humanas.

Enquanto os pobres vão de van, os ricos vão ao divã.

Tédio, resultado do assédio do tempo sobre os sonhos.

Viver é a arte de administrar o cobertor curto da existência. Se nos descuidarmos por um lado, sentimos um frio na alma por outro.

Cada um sabe o quanto lhe dói o "eu me calo".

Não confundir Ághata Christie com A Gata Triste.

Para o bem e para o mal da minha saúde física e mental, eu sou um brasileiro com memória.

Deus é um fogo. Um fogo que não se vê. Sentimos sua fumaça. E onde há fumaça há fogo, sabemos todos.

Eu não sou filha da puta por convicção, por escolha. Se quisesse seria um grande filha da puta. E você?

Deus é bom. Deus não é bonzinho.

Não suporto nem a neurose da bolsa de valores de Wall Street, nem ver indianos se banhando no Ganges onde boiam restos de cadáveres.

Minha desilusão com a Filosofia, assumindo minhas incapacidades veio quando li "Com Habermas aprendemos que Marx lia Hegel com olhos de Kant"

Quando o muro de Berlim caiu esqueceram-se de nos alertar que a vergonha estava dos dois lados.

A publicidade é a arma do negócio.

Tem certas coisas que a gente lê nos jornais em que pensamos: das duas uma. Ou o governo é muito fdp ou a imprensa é que é muito fdp.

A política no Brasil seria um caso de polícia se esta não fosse um descaso da política.

Do jeito que anda as coisas no mundo, toda a História da Filosofia está se transformando em "preciso fazer do limão uma limonada”.

Está certo que a pressa é inimiga da perfeição, mas a perfeição é inimiga da realização.

Paranóia, esse espetáculo da memória que programa a verdade vinte e quatro vezes por segundo.

Uma dúvida atroz: haverá espaço na Terra para construção de um monumento aos mortos de uma terceira guerra mundial?

Quando aquele estudante chegou ao ítem que versava sobre pleonasmos, ele riu-se por dentro: lembrou-se de “ de um povo heróico o brado retumbante”. Herói cobrado? Mas seu regojizo transformou-se logo em indignação. Na gramática que estudava deparou-se com a seguinte advertência: “Revela mediocridade de espírito a procura de vícios de linguagem em autores consagrados”.

E como já havia um bom tempo que havia chegado ao purgatório e ainda nem sinal de paraíso, indignou-se: “Caramba, eu sabia! Nem céu, nem inferno! Tinha de existir só o mais monótono!”

Ele fez o possível e o impossível para mudar de vida e o que arrumou foram dí-vi-das.

Tempos Modernos: “Uma coca é uma coca é uma coca é uma coca”- Gertrude Stein atualizada.

E o diretor de marketing da gravadora telefonou para o ex-crítico de rock, agora de música clássica e contou-lhe o problema que tinha com determinados CDs de clássicos que estavam encalhando demais no mercado. Conversa vai, conversa vem, surge a brilhante idéia: o crítico escreveria em sua seção sobre “Estudos recentes de musicoterapia” e recomendaria então os incompreendidos clássicos para ansiedade e depressão...Um santo remédio ( para a gravadora, bem entendido....)

Ari Barroso causou estranheza em alguns ouvintes quando cometeu a audácia poética: “Esse coqueiro que dá coco” na sua Aquarela do Brasil. Ora, o que se deveria estranhar é sua canção se referir ao nosso país. Ele deveria estar falando de outro país. Aquele que a gente conhece é o caso típico de um coqueiro que tinha tudo para dar coco, mas não dá!....

Deus, mostre Seu poder e me faça ter fé em Você! Se eu não conseguir posso concluir que Você não existe?

Problemas de computador: Kafka tecnologizado.

Quando vai haver uma reforma dos que tem poder para fazer uma reforma ortográfica?

A vida é um quebra-cabeça em que as peças se encaixam literalmente no fim.

E o diretor de vanguarda advertiu o ator indisciplinado durante os ensaios: “Se você continuar com esta colocação de voz, esta marcação, estes gestos, as pessoas vão acabar entendendo o que você quer dizer...”

Sim eu tenho fé. Mas alguém pode perguntar: “Só isso? Fé em que?” E eu só posso responder: “Se eu soubesse não seria fé, seria certeza...”

Ao chegar ao Teatro me deparo com ingressos esgotados. Sou abordado por um cambista. Hesito. Afinal não posso incentivar uma atividade dessas. O olhar dele é insistente, suplicante e num rasgo de generosidade dou-lhe ouvidos. “É na platéia, bem no centro?” É. Compro o ingresso. E agora me torturo: “Não é que a generosidade e o oportunismo podem vir de mãos dadas?

O amai-vos uns aos outros se transformou em armai-vos uns e outros.

Com muita presença de espírito eles adentraram aquela casa mal-assombrada.

Educação/Essa lição/Que os pais nos dão/E o país desmente

"Acabaram-se as ideologias". Ora, mas isto não é uma ideologia?

"Cada um cuida de si que a mão invisível do mercado cuida de todos"- Adam Smith. Desculpem-me a sinceridade, mas só sendo muito mal-intencionado e/ou idiota para acreditar nisto.

Quando se deu conta de que por mais que planejasse sua vida, estudando, trabalhando, ganhando bem, com mulher e filhos adoráveis e saudáveis que o amavam ( e ele os amava também), etc..., sua felicidade ainda dependeria de mil fatores imponderáveis, começou a pensar em Deus.

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Nelson Rodrigues de Souza

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