sexta-feira, 1 de abril de 2011

Últimas Aquisições Para Minha Memória Afetiva

















Últimas Aquisições Para Minha Memória Afetiva

(O texto contém spoilers, ou seja, detalhes de narrativas são adiantados para a análise pretendida)

1- “Bruna Surfistinha” de Marcus Baldini (Brasil/2011)

Raquel (Deborah Secco), uma garota adotada numa família de classe média , sente-se deslocada tanto na escola ( onde sofre um bulling peculiar), como no seio familiar, principalmente pelas agressões verbais do irmão. Este é o substrato psicanalítico que move Raquel a desligar-se de seu meio e procurar um lugar onde possa ter independência. Assim inicia-se no mundo da prostituição, logo sendo cafetinizada, tendo colegas ora hostis ora solidárias num universo também competitivo, onde ela vai se destacando e conquistando uma quantidade incrível de homens para seu trabalho de profissional do sexo. Ao ver-se também deslocada e ofendida neste seu outro meio, busca autonomia, criando um site, se oferecendo e tendo bastante sucesso, dando até cotação aos seus amantes, até que a cocaína que lhe oferecem neste outro meio desmonte seus sonhos e ela passa a fazer programas baratos a 20 reais. Um trabalho intenso de um semestre e um casamento com um cliente vai restituí-la ao universo dito “pessoas de bem”.

Baseado numa história real descrita em “O Doce Veneno do Escorpião”, “Bruna Surfistinha” no retrato do mundo da prostituição não tem o vigor crítico e cru de “Princesas” de Fernando León de Aranoa” ( Espanha/2005) ou ainda a originalidade de “A Mulher em Chamas” de Robert van Ackeren ( Alemanha/1983), onde uma universitária se sustenta com sua vida dupla. Mas dentro do turbilhão marqueteiro e dos mais de 2 milhões de ingressos vendidos, esconde-se um filme que não deixa de ter certa potência criativa, escorando-se no ótimo trabalho de Deborah Secco que é oprimida, deprimida, efusiva, sensual, angustiada, orgulhosa, inocente, atrevida, argentária, esperançosa, desesperada etc. quando a situação dramática em jogo assim o exige. Sem ser vulgarmente publicitária, a montagem e direção do filme mantém um ritmo pulsante, não permitindo que o filme caia nem na comiseração fácil, quanto também numa apologia discutível.

Fica no ar ao final, algo que no Brasil já foi aventado pelo ex-deputado Fernando Gabeira e é uma bandeira da socióloga e ex-prostituta Gabriela Silva Leite que fundou a ONG Davida, que defende o direito de prostitutas, tendo escrito “Filha, Mãe, Avó e Puta”. O filme não facilita as perversidades no caminho da difícil vida fácil. Neste sentido é bastante realista. Faltou, entretanto, discutir um tanto a questão de como este universo pode se mostrar atrativo, pode ser uma opção e não um lugar ( ou não lugar) para onde se é empurrado. Mas provavelmente esta é uma questão para outro filme e outras discussões mais aprofundadas onde a questão da legalização dos profissionais do sexo (seja para homos e heteros) seja feita sem nenhuma hipocrisia, levando-se em conta o real e não o ideal. Claro que não é uma questão fácil, mas tem que ser discutida, caso contrário continuará reinando a sordidez. Um dos pontos positivos do filme é mostrar-nos sem pudor como pode ser variada (em atitudes, corpos e rostos) as pessoas que procuram a prostituição, a mais antiga das profissões, gostemos ou não.

2- “VIPs “ de Toniko Melo ( Brasil/2011)

Marcelo (Wagner Moura) na infância sempre foi instado pelo pai , piloto de avião, a estar atento a dados sobre aeroportos e ser um grande homem. Isto é algo que o filme mostra de uma forma um tanto tênue demais, talvez por não querer se valer de psicologismos explicativos da personalidade incrivelmente mutante de Marcelo, que o faz tanto ser Carrera, piloto contrabandista de armas, um cover de Renato Russo ou se passar por Henrique Constantino, filho do presidente da Gol, para poder curtir o carnaval em Recife, dentre outras falsificações de identidade.

Há em “VIPs” certo parentesco com “Prenda-me se for Capaz”, belo filme de Steven Spielberg, também baseado numa historiar real, com Leonardo DiCaprio, no mínimo competente como sempre, como um outro falsário com seu lado adorável.Em momentos difíceis o pai de Marcelo aparece como que um espírito gerado pela mente do filho, para lhe instilar força, mas com resultados contraproducentes: há mais temor no filho do que alegria em ver o pai. Há nestes momentos de encontro com o pai, seja na memória ou imaginação, algo mais próximo do sinistro do que do registro lírico. Mas claro que isto não dá conta de explicar a personalidade mutante de Marcelo.E o filme nem precisa disto.Seus problemas são de outra ordem.

VIPs” beirando muitas vezes a inverossimilhança, sendo uma ficção criada a partir de fatos reais, escora-se na capacidade que Wagner Moura tem de nos surpreender. Sem a versatilidade e carisma deste grande ator, o filme talvez não decolasse. A parte final em Recife nos é mostrada de forma um tanto atabalhoada demais, sem que entendamos direito o envolvimento e motivações dos personagens secundários.

“VIPs “ tem punch e consegue ser visto com prazer mesmo que lamentemos que com este argumento e ator, um filme bem melhor poderia ter sido feito. O Marcelo do filme é detido ( uma fuga possível é insinuada), mas quantos Marcelos não estarão por aí nas Assembléias Legislativas, na Câmara de deputados, no Senado, Supremos Tribunais e nas arraias- miúdas com poder etc.? O disfarce ostensivo, mais do que uma compulsão, passou a ser uma profissão.

3-“O Retrato de Dorian Gray” de Oliver Parker (Reino Unido/2009)

O belo jovem Dorian Gray (Ben Barnes) chega à Londres vitoriana e é apresentado à alta sociedade por Lord Henry Wotton (Colin Firth) que também lhe mostra os escaninhos do hedonismo sem freios. Basil Hallward (Ben Chaplin), um artista que frequenta o meio dito aristocrático faz uma pintura em que Dorian é captado em toda sua juventude e beleza (quase que andrógina). Lord Henry tem uma atração homoerótica mal resolvida por Dorian (como Basil), mas casado e com filho por nascer, não consegue sair da prática à ação e só lhe resta ser um mentor de Dorian, incutindo-lhe ideias libertárias e libertinas, inclusive procurando fazer com que o jovem esqueça uma paixão por uma jovem que num movimento de sedução, traição e rejeição do amado, acaba por se suicidar.

Dorian num pacto com forças ocultas permanece sempre jovem enquanto seu retrato envelhece transformando-se numa criatura monstruosa. Numa chave não realista, Oscar Wilde, no romance que inspira este filme, é pródigo em ironias e alfinetadas na sociedade que lhe deu grande prestígio como dramaturgo, mas depois o desprezou quando ele acusado de ter seduzido Lord Douglas pelo pai deste, é preso, perde todos os bens e direitos autorais, bem como a esposa, o convívio com os filhos e ao sair da prisão, isola-se numa pequena cidade, com nome trocado, vindo a morrer pouco tempo depois.

Se Barnes não é suficientemente maduro enquanto ator para que nos convença sempre como Dorian Gray, Colin Firth em todas as suas intervenções rouba o filme, pois em algumas de suas boutades reconhecemos a veia crítica de Oscar Wilde.

“O Retrato de Dorian Gray” enquanto nova filmagem perde um tanto do impacto possível por exagerar em elementos que atingem o Grand-Guignol, talvez por querer ganhar o público mais jovem, insaciável por este tipo de espetáculo. Mas mesmo assim, com um roteiro básico bastante interessante e diálogos ferinos, consegue trazer um tanto do brilhantismo de Wilde para as telas. Único romance do autor, merece ser lido numa nova edição lançada, pois só pelo que o filme já insinua tem muito a dizer sobre o mundo de buscas infrutíferas de eterna juventude, hedonismo desenfreado convivendo com mortificações da sexualidade e hipocrisias variadas em que vivemos.

“Há aqueles que tiranizam o corpo.Há aqueles que tiranizam a alma.Há aqueles que tiranizam o corpo e a alma. O primeiro chama-se Príncipe. O segundo chama-se Papa. O terceiro chama-se Povo.”- escreveu Wilde em “A Alma do Homem sob o Socialismo”. Dorian Gray e Wilde precisavam inventar um mundo para sobreviver à existência terrena e suas limitações autoritárias. Dorian enveredou pelo caminho da falsa imortalidade. Wilde pelo caminho imortal da grande literatura.

“O Retrato de Dorian Gray” pelos seus excessos, algumas vezes nada sutis, está longe de ser um grande filme. Mas tem o grande mérito de nos incitar a conhecer um autor maior. ”Wilde” (1997) de Brian Gilbert com Stephen Fry é um belo filme sobre a vida do autor. Mas faltou um quê a mais de transgressão para fazer justiça ao autor, o que este filme mais recente ao seu modo tem.

4- “Feliz que Minha Mãe Esteja Viva” de Claude e Nathan Miller (França/2009)

Baseado numa reportagem de Emmanuel Carrère, com participação deste no roteiro, “Feliz que Minha Mãe Esteja Viva” tem um título que se explica bem mais de forma bastante emocionante ao final, depois de cenas impactantes.

Julie ( Sophie Cattani) abandona seus filhos de quatro anos e outro ainda bebê para adoção. Thomas (aos 20 anos, Vincent Rottiers) cresce inadaptado à família que o adotou, também fixado na imagem da mãe que não conhece, contribuindo para a desestabilização emocional do pai adotivo. Numa pesquisa que realiza descobre, na adolescência, onde mora sua mãe. Chega até ela, mas não tem coragem de entrar, fugindo. Mas sua obsessão não termina. Com vinte anos, trabalhando como mecânico, resolve enfim travar contacto com a mãe, havendo desconfianças mútuas nesta aproximação. Enquanto o irmão mais novo, desinteressado pela mãe leva uma vida chamada normal, Thomas não tem namoradas, nada se sabe sobre sua vida sexual. O que é ressaltado é sua obsessão pela mãe que tanto ama como odeia, sentimentos que os levarão a situações limites.

Em termos de tramas familiares e busca de origem não temos aqui a grandeza de “Incêndios” de Dennis Villeneuve (já comentado em post anterior e ainda em cartaz), mas Claude e seu filho Nathan constroem uma narrativa não linear bastante envolvente e conseguem extrair dos atores todos bastante verdade.

O pessoal GLBT luta com todo direito à possibilidade de adoção. Mas esta é uma primeira questão. O que um filme como “Feliz que Minha Mãe Esteja Viva” nos mostra é que por mais que haja sinceridade na relação pais adotivos e filhos adotados, pode avultar uma zona de sombra que só uma psicanálise atenta pode desvendar e à qual devemos prestar bastante atenção. O filme mostra dois filhos adotados e dois caminhos trilhados. Por que os dois irmãos tem atitudes tão diferentes? Corrigindo: talvez nem a psicanálise possa explicar. Talvez seja algo próximo do mistério dos encontros humanos (parentais ou não) neste planeta tão ainda encoberto de dúvidas.

5- “Elza” de Ernesto Baldan e Izabel Jaguaribe (Brasil/ 2010)

Com apenas 82 minutos de duração, estamos aqui longe de um filme que dê uma ideia geral realmente à altura do Planeta inesgotável Elza (Soares). Estamos aqui diante daquele tipo de filme em que sentimos que quase tudo que é mostrado é praticamente relevante, mas saímos do cinema de certa forma decepcionados, pois várias abordagens foram negligenciadas em nome de uma posição que não é bem explicitada.

Procura-se entender o fenômeno Elza pela potência única de sua privilegiada garganta, as notas que atinge, o tom jazzístico que encorpa sua voz em improvisações fantásticas, bem como sua rebeldia em não querer ser enquadrada como “cantora de samba”, mas também ser uma artista que aspira a outros grandes desafios (até o funk). Um momento que poderia explicar melhor isto seria Elza ter interpretado “Do Cóccix Até o Pescoço” alternando vozes com o compositor Caetano Veloso. O que ocorre na prática é Caetano cantar a música e Elza apenas florear alguns versos.

Temos uma bela sequência de Elza afagada pelo carinho e voz de Bethânia, mas vista no conjunto é algo que trabalha contra o ritmo do filme. A duração da sequência ficaria melhor num extra de DVD. Jorge BenJor cantando sozinho é algo que não se justifica. Falta Elza também aqui. O que está na medida certa em termos de depoimento e participação de um artista junto com Elza são as sequências com Paulinho da Viola.

Dito tudo isto, mesmo assim pode-se dizer que “Elza” é imperdível, pois aponta para os mistérios da criatividade que ultrapassa grandes barreiras de classes sociais e nos faz mais uma vez comungar com a noção popular, mas nem por isso menos verdadeira, de que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Elza veio do “Planeta Fome”, conforme disse no seu encontro com Ari Barroso na Rádio Nacional dos seus áureos tempos. Agora com muita juventude e gana de viver, com uma idade que nos esconde, o Planeta Elza ainda pode nos revelar contagiantes surpresas.

6-“O Primeiro Que Disse” de Ferzan Ozpetek (Itália/2010)

Aqui temos uma comédia dramática em seu arcabouço básico bastante interessante e sedutora, bem resolvida em seu lado drama, mas um tanto simplista e dando piscadelas fáceis para a plateia no seu lado cômico.

Tommaso Cantone (Riccardo Scamarcio) mora em Roma e ao contrário do que pensa seu pai, o patriarca Vincenzo (Ennio Fantastichini), não estuda Administração de Empresas e sim Letras, desejando ser escritor, vivendo com seu namorado. Ao voltar para o interior onde a família tem uma indústria de macarrão, ele planeja contar a ela toda que é gay e que não pretende administrar nada, pretendendo assim ser expulso e voltar à Roma para a vida que deseja. Quando a família toda se reúne, o irmão Antonio (Alessandro Preziosi) se adianta e se declara gay, conta que tem como amante há anos um trabalhador da indústria. Depois que o pai cai realmente em si, expulsa Antonio e desmaia, indo parar no hospital. Tommaso tem de adiar seus planos e passa a controlar os negócios com a filha de um novo sócio do pai. Tudo é observado com placidez e sinais de compreensão pela avó ( Ilaria Occhini) que tem história de sua vida amorosa contada em narrativa paralela.

O título original é “Mina Vaganti” (Bala Perdida) e diz respeito a algo secreto que ocorreu com a avó quando moça, algo que mudou seu destino. Caso a bala disparada a tivesse acertado, nada do que acontece estaria ocorrendo.

Enfim, temos uma trama atraente. Mas como além dos filhos gays envolve amigos gays de Tommaso e seu namorado que chegam de Roma, o filme passa a extrair graça fácil desta situação, criando até certa inverossimilhança (o patriarca não poderia ser tão obtuso diante da realidade que se apresenta).

Ainda que a visão da avó comendo doces para aumentar seu nível de glicose, para morrer e ajustar a situação ao seu modo, seja um tanto grotesca, não deixa de alavancar a narrativa para um patamar interessante. O desfecho com o casamento da avó festejado por todos os personagens é um achado.

“O Primeiro que Disse”, no conjunto é um filme que se vê bem, mas poderia atingir níveis de emoções mais nobres se fosse um filme mais contido e sutil.

7- “Não me Abandone Jamais” de Mark Romanek (Reino Unido/EUA/2010)

Aqui temos um filme que mescla uma camada tênue de ficção científica com drama existencial. Mas Romanek está longe de um Tarkovski em “Solaris” ou “Stalker”.

Baseado num romance de Kazuo Ishiguro, “Não me Abandone Jamais” nos mostra numa primeira parte, desnecessariamente longa, a vida dos amigos Kathy (Carey Mulligan), Tommy (Andrew Garfield) e Ruth (Keira Knightley) num internato de elite, até que sejam todos alertados para o fato de que na realidade são clones de humanos destinados num futuro próximo a serem fornecedores de órgãos para quem deles necessite, uma questão ética gravíssima para a qual o filme não tem olhos.

“Não me Abandone Jamais” numa segunda parte concentra-se num triangulo amoroso destinado ao fracasso, pois sabem os protagonistas que mais cedo ou mais tarde morrerão em função do destino que já lhes traçaram cientificamente. A mais bela e terrível sequência se dá quando Tommy pede para descer do carro e começa a gritar na estrada.

O filme é suficientemente frio para não cair no melodrama barato, mas esta frieza (pelo menos a mim) contagia o espectador. Outra obra de Kazuo Ishiguro transposta ao cinema foi muito mais bem sucedida em seus silêncios e olhares bastante significativos: “Vestígios do Dia” de James Ivory.

Dentro deste tema que é a finitude compulsória e inquietações existenciais, “Blade Runner- Caçador de Andróides” de Ridley Scott é até agora um clássico imbatível, sendo que eu prefiro a versão do diretor que deixa claro que Harrison Ford também é um andróide, ampliando o quadro de angústia.

A favor de “Não me Abandone Jamais” fica o beneplácito da dúvida: quando o vi estava eu realmente já sonolento ou o filme é que me provocou sonolência?

Ps1 Não percam por nada “Inverno da Luz Vermelha” no Teatro Gláucio Gil de Adam Rapp dirigido pela também cineasta (dentre outras atividades) Monique Gardenberg ( até agora com mais belas incursões no Teatro do que no Cinema). Temos aqui três seres à margem da sociedade mostrados de uma forma acutilante. Mas o ingrediente pessoal mais propício para se encantar com a peça não é nossa cultura, mas sim nossa capacidade de compaixão humana, algo que se tem ou não. Adam Rapp é um misto de Plínio Marcos e Mário Bortolotto num mundo globalizado com toques de falida intelectualidade.

Ps2 Não percam dia 5/04 e 6/04 o show “Arco do Tempo” no Sesc-Copacabana com a cantriz Soraya Ravenle, lançando seu primeiro CD só como cantora, com músicas de Paulo César Pinheiro e parceiros. Paulo compôs a letra de “Viagem” imortalizada por Marisa Gata Mansa, agora revista por Soraya, quando tinha 14 anos. Paulo ainda tem muitas músicas inéditas. Se dessem mais valor à cultura neste país, deveria haver artistas se “estapeando” para gravarem primeiro essas músicas. E ainda tem gente que acredita que letrista não pode ser também algumas (ou muitas) vezes, grande poeta. É o caso deste genial Paulo César Pinheiro.

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Nelson Rodrigues de Souza

Um comentário:

  1. Eu gostei do filme da Bruna Sufistinha ,pela interpretação da Debora Secco ,que está muito bem e o filme ainda tem um trilha sonora muito boa . Esse é um dos poucos caso em que o filme é melhor que o livro . No livro acho que a bruna ( Raquel) enfeita muito o pavão . Eu não posso acreditar que ele sempre gozava e gosta das transas . outra coisa que eu acho estranho no livro e que os cara com quem ela transar ,goza umas tres vezes no minimo ,isso tudo em 1 hora de transa . geralmente os cara que procuram um garota de programa é pra esvaziar mesmo . Depois que os caras gozam é bye bye .A natureza de um homem é diferente da natureza de uma mulher . E cai aqui entre nós uma profissional do sexo ,não goza é anti- profissional . Como dizia o Chico Buarque " Pra se viver do amor tem que há que se esquecer do amor"

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