quinta-feira, 7 de outubro de 2010

“Tropa de Elite” de José Padilha / Crítica Tortuosa da Razão Ensandecida













Agora que dia 8 de outubro de 2010 estreia Tropa de Elite 2, acredito que seja importante uma revisão crítica de Tropa de Elite (2007) . O texto a seguir foi publicado originalmente no jornal Montblãat. Aqui se encontra com atualizações, correções, cortes e acréscimos. O texto contém alguns spoilers, ou seja, detalhes deste e de outros filmes correlatos (Nascido para Matar, Ônibus 174) são adiantados.

“Tropa de Elite” de José Padilha

Crítica Tortuosa da Razão Ensandecida

Inspirado (e não adaptado) pelo livro “Elite da Tropa” de Luiz Eduardo Soares (sociólogo, ex-coordenador de Segurança Pública do Rio de Janeiro), Rodrigo Pimentel e André Batista (ex-capitães do Bope-Batalhão de Operações Policiais Especiais), anteriormente programado para novembro de 2007, “Tropa de Elite (Brasil/2007) de José Padilha, o mais comentado e explosivo filme brasileiro daquele ano chegou às telas do Rio de Janeiro e São Paulo no dia 5 de outubro, num adiantamento maior devido à ostensiva pirataria de que foi alvo e para aproveitar as repercussões que teve para o bem e para o mal, em sua exibição na abertura do Festival do Rio 2007. Nos demais estados foi lançado em 12 de outubro, primeira data marcada como reação à pirataria.

Estima-se que mais de 1,5 milhões de pessoas tenham visto o DVD pirata do filme antes da estreia, o qual já era vendido em camelôs desde agosto. Especulava-se como seria o comportamento do público diante do filme. Haveria perdas ou a publicidade indireta alavancará ainda mais as bilheterias? O ministro Gilberto Gil definiu a questão da pirataria do filme como "equação de muitos termos". "A realidade relativiza a questão da propriedade intelectual". Não é o objetivo aqui discutir em profundidade esta questão. Apenas fica a visão de que é uma controvérsia que não é nada simples e de que não acredito de forma alguma que tenha sido uma jogada de marketing dos produtores. Enquanto os ingressos para os cinemas continuarem extorsivos e proibitivos para a maior parte da população brasileira e houver um tema tão atraente para as grandes massas, fenômenos como este continuarão a existir. E este é só um dos termos de uma equação complexa que tem de ser enfrentada sem hipocrisias, assim como a pendência da liberação ou não das drogas. Não há aqui uma tomada de posição. Apenas um cansaço de ver que estes temas são escamoteados no nosso dia a dia, sem discussões à altura, perdurando até agora em 2010.

O filme é narrado pelo Capitão Nascimento do Bope (Wagner Moura, estupendo, num papel que não lembra em nada os muitos personagens excelentes que já fez no cinema). Nascimento, com muito cinismo e se valendo de uma razão aloprada que para os apressados pode soar como música convincente, é o mestre de cerimônias deste inferno, uma espécie de Mefistófeles que fará seu Fausto, nos levando para o ventre da besta. Ele é casado com Rosane (Maria Ribeiro), vivencia a chegada de um filho, passa a ter síndrome do pânico, freqüenta uma psiquiatra onde mal consegue se expressar, quer sair do Bope depois de 10 anos em ação e para tal tem de fazer seu sucessor. Como é um personagem narrador seu discurso deve ser colocado em suspeição. Assim como não podemos acreditar piamente no que nos conta Bentinho em “Dom Casmurro” de Machado de Assis, ao relatar que Capitu o traiu com seu melhor amigo Escobar (o romance se estrutura em fortes ambigüidades), o relato de Nascimento também tem de ser encarado de forma bem crítica, pois ele é o rei da falácia, partindo frequentemente de premissas corretas para chegar a conclusões erradas e perigosas (ou vice-versa). Sua heroicização não está no filme. Está na cabeça atormentada, em busca de heróis salvacionistas, de quem se vê exposto ao beco sem saída que nos mostra a obra, com uma sociedade completamente gangrenada e viciada em todos os seus setores, com as mais variadas engrenagens contribuindo para que os personagens tomem as atitudes que tomam.* Não é à toa que o filme comece com uma epígrafe que ressalta que muitas vezes as atitudes de um homem não vêm de seu caráter, mas impelidas pelas circunstâncias sociais em que vive.

Em 1997 o Papa João Paulo II vem mais uma vez ao Brasil, vai se acomodar na casa do arcebispo que fica no Sumaré, mais ao alto do Morro do Turano e o Bope recebe a missão (e “missão dada é missão cumprida” (sic)), com a contrariedade de Nascimento, de “apaziguar” este morro dominado pelo traficante Baiano (Fábio Lago). Neto (Caio Junqueira) é um policial aspirante a oficial que crê na instituição mesmo descobrindo falcatruas internas, está cheio de gás para as ações policiais e de início é escalado para tomar conta de uma oficina do quartel com carros despedaçados e falta de verba para consertos. André Matias é um negro bastante inteligente que ao mesmo tempo em que é policial também aspirante a oficial, faz faculdade de Direito, acreditando que as duas profissões tenham muito em comum, para escárnio do pragmático Nascimento que vê total incompatibilidade entre as duas atividades. Neto e André são amigos de infância e passam a disputar uma posição no Bope depois que são salvos pelo Capitão Nascimento numa desastrada intervenção que fizeram no Morro da Babilônia. Maria (Fernanda Machado) é uma estudante que se esforça por ajudar crianças no Morro do Turano numa ONG, contando para isto com a proteção de Baiano, o que perceberá tem um preço muito alto. Roberta (Fernanda de Freitas) é uma estudante de Direito, de família rica, ligada à ONG e também às facilidades para a obtenção de drogas. Edu (Paulo Vilela) é um estudante também próximo à ONG que compra drogas e as revende na faculdade. Capitão Fábio (Milhen Cortaz) é um policial desencantado, calejado pelas desventuras de sua atividade, que se envolve em atividades ílícitas como cobrar para dar proteção a estabelecimentos, além de obter seu quinhão no trato com prostitutas.

“Tropa de Elite” é implacável ao expor a deterioração das condições de vida dos policiais. Um deles ao tentar tirar férias que lhe é de direito, pois já perfazem 4 anos que não tira, ouve negativas e uma possibilidade se entender que “quem quer rir, tem de fazer rir”.... Em contraponto nos mostra um universo de policiais do Bope que procuram agir onde os comuns não conseguem mais (“nesta cidade, todo policial tem de escolher: ou se corrompe, ou se omite ou vai para a guerra”) e nas palavras de Nascimento se consideram incorruptíveis, como se as violências que não tem nada de autodefesa que praticam também não fossem formas de corrupção. Mas o que esperar de uma instituição cujo símbolo é duas armas cruzadas e uma caveira ao centro, atravessada por uma faca? Simplesmente o horror que vemos: entrar nas favelas muitas vezes para matar antes de qualquer coisa; torturar pessoas com sacos plásticos na cabeça; esfregar o rosto de um estudante consumidor de drogas no sangue de uma pessoa que o próprio Bope matou, para incutir-lhe a idéia de que por ela, de classe média, estar na cadeia do tráfico de forma privilegiada é a responsável por aquela tragédia (uma idéia que é lógica na cabeça dos policiais, mas o diretor de forma alguma defende) ou ainda ameaçando fazer uma empalação nos que querem extrair informações valiosas, dentre outras atrocidades. Nascimento tenta nos passar uma visão iluminista alucinada esclarecida de superioridade onde só há trevas.

Os policiais candidatos a uma vaga no Bope passam por um treinamento feroz (onde de 100 muitas vezes sobram só 3 e há mais rigor que no treinamento do exército israelense, nas palavras de sórdido encantamento do Capitão Nascimento) e comem comida jogada no chão, chafurdam num pântano, são hostilizados até desistirem, sendo que até mesmo uma mina é colocada na mão de um deles para que não durma, etc, etc.... Quem recebe este tipo de treinamento com tantas humilhações mais cedo ou mais tarde sua couraça criada com um enorme ódio interno guardado vai fazê-lo explodir contra quem considerar o inimigo, seja um traficante ou um estudante que consome drogas, etc. Até a própria mulher de Nascimento não está livre de tratamento policial inclemente (como acontece com Rosane que deve ser calada em suas ambições de ter o marido para si e o filho). Assim muito do horror que vemos no filme não está de forma alguma justificado, mas de certa forma passa a ser compreendido. Guardando as diferenças estilísticas e de grandeza fílmica, é o que nos mostra também o genial Stanley Kubrick na primeira parte de “Nascido para Matar”( 1987), onde soldados, antes de lutarem no Vietnã, passam pelas maiores provações e humilhações nas mãos de um comandante histérico e sádico, que os xinga de todas as formas possíveis, chegando ao requinte de serem incitados a abraçarem suas armas como se fossem uma pessoa amada. Um gordinho completamente inadaptado a este circo de horrores, ostensivamente confrontado em sua fraqueza pelo instrutor, acaba matando-o e depois se suicidando. Mas a guerra continua numa segunda parte, com Kubrick nos reservando um dos finais mais impactantes da História do Cinema que é uma autêntica metonímia/metáfora do que foi a guerra do Vietnã: uma jovem vietnamita agoniza depois de enfrentar sozinha um contigente enorme de candidatos a ser o malfadado Rambo, com muitos tiroteios inutilmente estratégicos.

No Rio de Janeiro de “Tropa de Elite” o Capitão Nascimento reina absoluto sobre seus discípulos, aprendizes de uma desumanização ciclópica que os moldará como cães de guerra para suas ações ignóbeis, condizentes com o símbolo nefasto que passam a ostentar. Neto chega a fazer uma tatuagem. Infantilizados por uma educação canhestra, cantam o bordão: “Tropa de Elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você”. E o põe em prática.

Se o discurso do Capitão Nascimento é sempre favorável até mesmo às suas piores ações, o que vemos nas imagens o desmente, não havendo o menor glamour que é típico de muitos filmes hollywoodianos, convergindo para um final que remete a nós espectadores de uma forma bastante inquisitiva. Para os tarados pelos filmes de ação que obscurecem qualquer forma de reflexão, encontramos aqui algo diferente: além do discurso de Nascimento que o desnuda em suas ações, temos ao fim de “Tropa de Elite”, a rigor, um falso triunfo. Um amargo triunfo. Mefistófeles está em seus domínios. André/Fausto aprendeu bastante com a pedagogia da violência e da humilhação. Depois de um justiçamento a arma é apontada para nós espectadores.

Após realizar o documentário “Ônibus 174” (2002) a intenção de José Padilha era fazer outro doc, agora sobre o Bope. Desistiu diante do pressentimento de que poderia não sair vivo do projeto, partindo então para uma ficção. Em “Ônibus 174” Padilha faz uma obra incontornável do cinema brasileiro, como esta aqui, que revela várias camadas de responsabilidades na tragédia que vitimou uma refém do ônibus seqüestrado em 2000 na Gávea e o próprio seqüestrador Sandro Nascimento, preso e justiçado por asfixia numa viatura pelos policiais que o carregavam. Sem justificar, mas tentando compreender, a mesma atitude que teve em relação a Sandro, Padilha agora tem em relação à Nascimento e demais personagens. É proposital dar ao seu personagem de ficção o mesmo sobrenome Nascimento. Este doc extraordinário é um filme ainda melhor que “Tropa de Elite”, pois este, mesmo com seu eficiente clima documental, para o qual muito contribui os tons escuros encontrados pelo fotógrafo Lula Carvalho, tendo ótimo roteiro e desempenhos, em algumas seqüências de combate, ainda que elaboradíssimas, soa como um déjà vu de tom menor, dado o furacão “Cidade de Deus” (2002) que já vivemos, com o mesmo montador Daniel Rezende, a mesma preparadora de elenco Fátima Toledo, o mesmo co-roteirista Bráulio Mantovani, agora em parceria com José Padilha e Rodrigo Pimentel.

“Ônibus 174” traz a mais triste e ao seu modo mais violenta cena do cinema da chamada retomada: o enterro de Sandro Nascimento, o seqüestrador que era um sobrevivente do massacre da Candelária e das atrocidades das Febens, com caixão carregado burocraticamente por estranhos, praticamente solitário até na morte, onde a única pessoa que o acompanha é sua mãe adotiva. “Tropa de Elite”, após algumas pausas com tópicos candentes, tem um ritmo muitas vezes frenético (como “Cidade de Deus”) onde horrores e torpezas são substituídos sucessivamente por outros, uma opção de dramaturgia, o que não impede que queiramos refletir bastante sobre os temas levantados depois de a sessão terminar, o que de certa forma aconteceu de um jeito avassalador, culminando com a consagração no Festival de Berlim 2008 onde ganhou o Urso de Ouro por um júri presidido por Costa Gravas, mestre do cinema objetivamente político. As respostas a tantas perguntas formuladas pelo filme nós é que temos que buscar. Não cabe ao filme dá-las. Já o final de “Ônibus 174”, lento, é de uma tristeza infinita, pelo menos para quem não tenha passado por nenhuma lavagem cerebral, midiática (virtual ou não) ou no corpo a corpo mesmo com a vida.

* Em 2007 recebi a seguinte informação de Gustavo Cheluje, jornalista e crítico de A Gazeta de Vitória:

Capitão Nascimento (Wagner Moura) acabou virando símbolo de justiça entre os brasileiros (ávidos pelo fim da corrupção e da violência no país). Várias páginas na Internet e comunidades do Orkut (rede de relacionamentos virtuais) louvam o personagem. A comunidade mais inusitada, Capitão Nascimento Presidente, possui quase 25 mil membros”.

Este número de adeptos já estava em 25797, dia 11 de outubro de 2007. Isto diz muito mais a respeito do país que estamos construindo e vivendo do que do filme em questão.

Ps1 Numa entrevista de Ricardo Calil, editor de Uol-Cinema na época, ao ser questionado se o problema da violência teria solução, Padilha não se distanciou do óbvio, mas que mesmo assim é negligenciado e precisa ser sempre lembrado, algo que UPPs ( Unidades de Polícias Pacificadoras) pura e simplesmente não vão resolver.

Acho que sim. A solução passa por um crescimento econômico sustentado, com boa distribuição de renda, por investimento em educação e melhorias no judiciário. Passa também por uma melhor remuneração, treinamento e educação do policial, além da despolitização das indicações dos oficiais.”

Ps2 Numa demonstração de que muitas vezes o problema é o público enquanto massa e não o filme, relato o que aconteceu quando tentei ver “Nascido Para Matar” de Stanley Kubrick no Cine São Luiz numa meia noite de sábado em pré-estreia. Os ingressos esgotaram rapidamente. Um grupo de jovens inconformados porque não poderiam entrar, numa atitude típica de quem esperava ver mais um filme tipo Rambo, pegaram um banco e começaram a quebrar os vidros da fachada do cinema. Eu caí fora junto com amigos e fomos jantar, pasmos com o acontecido.

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Nelson Rodrigues de Souza

2 comentários:

  1. os militares sofrem toda aquela humilhação durante o treinamento, porque na vida real, na guerra, tudo aquilo é pior... na verdade se preparam seus psicologicos para o pior... mais quem não é militar nao sabe do que to falando, entao nem adianta tentar criticar o que voces civis nao conhecem...

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  2. os militares sofrem toda aquela humilhação durante o treinamento, porque na vida real, na guerra, tudo aquilo é pior... na verdade se preparam seus psicologicos para o pior... mais quem não é militar nao sabe do que to falando, entao nem adianta tentar criticar o que voces civis nao conhecem...

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