quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Alguns Roteiros e Suas Possíveis Fraturas

















Alguns Roteiros e Suas Possíveis Fraturas

O texto adiante contém spoilers, ou seja, detalhes de vários filmes são revelados para a análise pretendida.

Recentemente alguns filmes tem se mostrado inconvincentes e/ou decepcionantes numa área vital da obra que é o roteiro, o que me estimulou a escrever este post. O termo “possíveis” agregado ao título do Post denota que é algo polêmico. “A Rede Social” tem colhido muitos prêmios de Associação de Críticos nos EUA e pode levar o Globo de Ouro e Oscar de melhor filme. “Tetro” tem grandes admiradores. Um deles, Inácio Araújo, simplesmente o considera o grande filme do século XXI. “Abutres” é tido por alguns como “o filme do ano”.

Já fiz cursos de roteiro onde o professor apontava defeitos graves em filmes que eu amava, como “Gangues de Nova York”, “Dançando no Escuro”. Continuo amando estes filmes. Não fui convencido. Em compensação uma obra da qual gosto muito, execrada por muitos críticos, tinha nossa admiração comum: “As Horas”. Já uma unanimidade como “Crepúsculo dos Deuses” era estudado à exaustão. Ou será que há quem faça restrições ao roteiro extraordinário desta obra-prima?

Assim, o que é um bom roteiro? Uma das questões em jogo é a suspensão da descrença. Ou seja, sempre haverá um descompasso entre o que consideramos a realidade e o que um filme mostra. Mas fica a pergunta: nossa descrença está num nível tolerável ou não, para embarcarmos na história de ficção? E isto é um dado subjetivo. Assim apresento minha visão de certos filmes recentes em que me vi descrente.

Outro problema do roteiro é o seu ritmo. Pode-se acreditar no que estamos vendo, mas as imagens podem estar evoluindo num ritmo maçante. Vamos aos exemplos.

A Rede Social (EUA/2010) de David Fincher

O filme nos relata uma história que já conhecemos: a criação do Facebook por Mark Zuckberg, como isto tornou seu criador um jovem bilionário e ao mesmo tempo o fez afastar-se e ser processado por pessoas que estiveram próximas a ele nesta construção virtual. Isto já sabemos pela mídia. Vamos ver o filme e o que encontramos: não muito mais do que esta história com longos diálogos no presente e flashbacks dos julgamentos, ora dos gêmeos que o estimularam a criar como do brasileiro Eduardo Saverim que investiu em Mark e perdeu numa manobra desonesta seu quinhão na empreitada bilionária, só recuperando uma parte após exaustivo julgamento, o mesmo acontecendo com os gêmeos.

Nem David Fincher nem Ben Mezrich, autor de “Bilionários por acaso” que serviu de base para o filme, estiveram em contato com Mark para ouvir a versão dele de toda esta história. Isto teria trazido um tanto mais de dialética ao filme e não nos apresentaria um personagem tão plano que é o que Jesse Eisenberg/Mark (muito mais interessante em “A Lula e a Baleia”) constrói no filme, com algumas poucas expressões que se repetem o filme todo, o que me espanta vê-lo concorrendo como ator e ganhando alguns prêmios.

O filme já começa de uma forma problemática. Depois de uns trinta segundos já percebemos que se trata da conversa de um nerd desajeitado tentando conquistar uma garota. A sequência é levada à exasperação e não estamos aqui nos planos sequências silenciosos, longos e belíssimos de muitos filmes asiáticos (como os de Tsai Ming-Liang). O que reina aqui é a chatice, até que (ufa!) chegam os letreiros iniciais.

O que vem depois são, de modo geral, insights diante de um computador, acompanhados de flashbacks de interrogatório um tanto confusos envolvendo os gêmeos e o brasileiro. Há sequências de respiro cinematográfico como as belas práticas de remo dos gêmeos. Mas estas são corpos estranhos. Não são orgânicas ao filme.

Os passeios por Harvard seja em seus interiores como em seus exteriores não são suficientes para imantar o filme de maior interesse.

Em “Zodíaco” de Fincher também há um problema de roteiro que é o excesso de filigranas policiais que não conseguimos acompanhar. Mas a ideia básica que é mostrar como investigadores se desestruturam na obsessão de capturar durante anos um serial killer midiático é plenamente bem sucedida. Para isto conta-se com os ótimos trabalhos de Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo e (principalmente) Robert Downey Jr.

Já do execrado por muitos “O Curioso Caso de Benjamin Button” de Fincher gosto bastante, mesmo com os elementos que o remete a “Forrest Gump” e “Titanic”, o que não impede o filme de ter sua dorida originalidade ao mostrar um homem que nasce velho e vai se tornando criança, caminhando para a finitude de forma inversa, com interpretações de Brad Pitt e Cate Blanchett notáveis, além do grande trabalho de maquiagem e efeitos especiais, algo que Francis Ford Coppola também tentou mostrar no irregular “Juventude sem Juventude”, baseado em romance de Mircea Eliade.

“O Clube da Luta” de Fincher também é um jogo narrativo bastante estimulante que nos faz questionar tudo que vimos antes após o final, convidando o espectador a uma revisão, o que não acontece com “A Rede Social”. Uma vez visto, está visto. Se tivesse sido detalhadamente contado por alguém, não faria grande diferença.

O que daria um grande filme se bem trabalhado (tanto documentário como ficção) é a vida de Juliam Assange e a criação do WikiLeaks, seus efeitos, a prisão etc.

Tetro” (Argentina, Itália, Espanha/2009) de Francis Ford Coppola

Antes de qualquer coisa: Francis não desaprendeu com os anos a dirigir. Seu filme é belíssimo tanto na direção de atores, enquadramentos, movimentos de câmera, fusões, como na fotografia em preto e branco para captar o presente e na colorida para evocar o passado distante. Mas o roteiro, conforme lembrou um amigo é coisa de Janet Clair. Coppola que já foi co-roteirista do extraordinário “Patton, Rebelde ou Herói?” de Franklin J. Schaffner e roteirista único do seu “A Conversação”, agora parece que desaprendeu a roteirizar valendo-se de elementos melodramáticos em excesso e personagens implausíveis.

Um resumo possível para a história, linearizando informações que nos são passadas em outra ordem, seria:

Tetro (Vincent Gallo) rompe os laços com o pai maestro famoso (Klaus Maria Brandauer) pois “não haveria lugar para dois gênios na família”. Refugiado na Argentina não consegue terminar uma peça, é internado num manicômio. Sua médica Miranda (Maribel Verdu) “faz o que não deveria”: se apaixona por ele e passa a ser seu único verdadeiro contato com a realidade. Ele mal passa a viver fazendo iluminação num teatro de sketches, onde se chega a parodiar “Fausto” com intervenções nada lisongeiras do iluminador inconveniente.

Bennie de 18 anos (ainda virgem), que trabalha como garçom num navio, vem a procura do irmão Tetro. Este o recebe só no dia seguinte com a perna engessada por um acidente e de início mostra-se refratário ao contacto esperando que o rapaz vá embora. Aos poucos se torna mais receptivo. Bennie e Tetro tem o mesmo pai, mas mães distintas. Tetro é responsável por um acidente em que morreu a mãe. Bennie quer conhecer mais sobre a sua e passa a ler compulsivamente o texto inédito inacabado do irmão de caráter autobiográfico para entender melhor a própria história, ainda que esteja escrito numa linguagem cifrada de marinheiro. Um providencial acidente o levará para o hospital, fazendo com que mergulhe com mais afinco no texto, com a cumplicidade de Miranda. Depois de brigas fortes com o irmão, consegue sair do hospital, recebe o apoio de um amigo influente de Miranda e termina o texto com um final que Tetro se recusava a dar. Escolhido pela maior crítica literária da América do Sul, Alone (Carmem Maura) como um dos cinco grandes textos para o concurso “Os parricidas”, vai em turma à Patagônia para uma encenação da peça, aonde fica sabendo por um Tetro ainda mais atormentado que é seu filho, ao mesmo tempo em que recebem a notícia da morte do maestro, que desejava ter seu enterro na Argentina. Ufa!

Bem mais elementos, obviamente, foram omitidos desta tentativa de sinopse em que ressaltam e nos sobressaltam os recursos francamente folhetinescos. A entrada em cena de Alone/Carmem Maura em cena é puro Almodóvar em sua fase cômica e isto não se deve à falta de talento de Carmem. Mas a falta de plausibilidade para esta crítica canastrona, cujo livro publicado a mostra de óculos berrantes na contracapa, atinge o ridículo.

“Tetro” tentando acumular elementos de maturidade e de visão olímpica do mundo, não vai além de grandes neuroses e truques narrativos encadeados sem maior substância. Em muitos momentos não acreditei no que vi/ouvi/li. Minha suspensão da descrença teria de ser muito elevada.

Inconscientemente Coppola foi traído ao chamar Carmem Maura para seu projeto, pois se este fosse mais enxuto e bem trabalhado daria um filme de Almodóvar, que sabe recorrer ao melodrama e ao folhetinesco com apuro, humor, vitalidade e convencimento. O que não se encontra de forma alguma em “Tetro” que repito, merece ser visto pela sua exuberância fílmica, fotográfica, mas que não se deve estranhar se não estivermos embarcando na viagem proposta.

“Reflexões de Um Liquidificador” (Brasil/2009) de André Klotzel

Uma senhora, Elvira (Ana Lúcia Torre, excelente), descobre que seu liquidificador tem vida e fala (com voz de Selton Mello). Não suportando as traições do marido que planeja ir embora com uma mulher mais jovem, mata-o, o faz em pedaços e o tritura no liquidificador. Um investigador desconfia de sua responsabilidade no sumiço do marido. O liquidificador procura ajudá-la ao mesmo tempo em que faz reflexões sobre sua ótica peculiar. Quando o investigador por fim descobre tudo e conta ao seu chefe, este acha a história mirabolante demais e o incita a cuidar de outros casos mais prementes.

O filme, numa direção segura, roteiro competente e com uma ótima direção de atores, consegue o mais difícil que é nos fazer crer que um liquidificador pode ter vida e vontade própria, mas há um dado real dentro do realismo surreal da história que é difícil de acreditar: o fato de com um liquidificador se dar fim a um corpo. Aí é que a história emperra. O delegado interpretado por José Carlos Machado não acredita na história e de certa forma, os espectadores podem também não acreditar: é possível com um liquidificador dar fim a um corpo?

De qualquer forma há cenas ótimas como quando o investigador obriga Elvira a beber um suco de beterraba quando ela culpada imagina estar diante de sangue.

André Klotzel já foi bem mais feliz quando nos levou às memórias de um defunto autor em “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e fez duplo sentido em “A Marvada Carne”, onde tanto se referia aos imperativos do desejo como à necessidade vital de um personagem em comer carne de boi.

“Minhas Mãe e Meu Pai” (EUA/2010) de Lisa Cholodenko

Julianne Moore/Jules e Annette Bening/ Nic (excelentes) são duas lésbicas que com a inseminação artificial de sêmem doado por Mark Ruffalo/Paul engravidam e criam dois filhos, Joni e Laser. Quando estes já se aproximam do que se considera adultos, eles resolvem conhecer o pai, o que coloca o casal Jules e Nic em crise.

Nada contra mostrarmos no cinema que um casal de lésbicas pode criar filhos e ter todos os mesmos problemas de um casal hetero ao lidar com seres em ritos de passagem. Julgarmos isto careta ou não, depende do espectador. Mas o problema com o filme é mais sutil. Seu roteiro, sem grandes voos, é correto ao captar as emoções que entram em jogo quando um pai que foi sempre ausente, apenas um doador, aparece. Até mesmo o que poderia ser considerado uma concessão do tipo “ela não é tão lésbica assim...” com o affair fugaz entre Jules e Paul pode ser explicado como uma crise na união, à carência afetiva, à falta de maiores cuidados. Como estamos diante de um casal lésbico que obedece a ditames considerados "heteronormativos" não é de se estranhar que Nic (a mais conservadora) ao descobrir tudo, expulse Paul com um ácido: “Vá construir a sua própria família!” Tudo isto podemos entender não como uma visão da cineasta, mas uma visão dos personagens que Liza quer retratar. O problema é que deste ponto em diante o filme abandona completamente Paul e concentra-se nas emoções de despedida das mães de sua filha Joni que vai sair de casa para estudar, morando longe. Para se diferenciar da visão um tanto “misógina com sentido contrário” de Nic, o filme deveria ter mostrado mesmo que “com rápidas pinceladas” como a vida segue para Paul. Fica no ar então quase que a danação conservadora: “Vá construir sua própria família!”. Isto para um personagem que não necessariamente precisa constituir família,optou na vida por trabalhos alternativos, que se aproximou de Jules de uma forma consensual. Não é nenhum cafajeste que precisasse ser escorraçado. Ao esquecer o personagem, o filme como que encampa a visão moralista defensiva de Nic, que fica tão mais forte, quanto mais forte é o ótimo trabalho de Annette Bening. Que o filme esteja ganhando prêmios de atriz para ela, compreende-se mas de roteiro, só na admissão de que vivemos uma onda avassaladoramente conservadora.

“Abutres” (Argentina/2010) de Pablo Trapero

Ricardo Dárin/Soza é um advogado que como um abutre se aproveita das situações críticas em que se veem pessoas acidentadas e seus familiares, seja no âmbito de delegacias como hospitais etc. Soza acaba se envolvendo amorosamente com uma paramédica Marina Gusman/ Luján. A relação amorosa de Soza/Luján passa a ser a fortaleza e a fraqueza do filme pelo seu inusitado caráter folhetinesco e redentor. O filme evolui em trapaças encadeadas de difícil apreensão e uma incômoda espiral de violência. Alternando climas Trapero foi muito mais eficiente em “Leonera” ao focar o drama de mulheres presas que tem filhos para criar como se fossem mães-leoas.

Mas restrições à parte, dos filmes citados anteriormente, este é aquele que mais nos convida a uma revisão, o que nos mostra que ele tem mais força.

@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

Para Godard um filme deve ter começo, meio e fim, mas não necessariamente nesta ordem... Seu “Film Socialisme”(França/2010) é o mais importante/interessante filme em cartaz, pois se tem um roteiro “incompreensível” é porque o diretor assumidamente não está preocupado em criar uma história com roteiro definido e sim em criar com imagens e sons, climas que nos remetam à música e/ou à pintura. E isto ele consegue com louvor. Mostrando-se preocupado com o futuro da Europa e como consequência com o mundo em que vivemos, Godard aos 80 anos mostra-se antenado e mesmo se pessoalmente tornou-se um tanto “intratável e ranzinza”, cinematograficamente ainda tem a capacidade de nos surpreender bastante.

“José e Pilar” de Miguel Gonçalves Mendes, no gênero documentário, onde por mais que haja improvisação, nos dá uma ótima e emocionante visão/ ”roteirizada” do que foram os últimos anos de Saramago, sua visão de mundo e o papel que a espanhola Pilar desempenhou em sua vida. “Eu tenho ideias para romances, ela as tem para a vida”.

“Baaria- A Porta do Vento” (Itália/ França/2009) de Giuseppe Tornatore retrata uma família em três gerações com fluxos poéticos encadeados magnificamente. Pena que foi pouco visto e resiste apenas na pequena sala 3 do Laura Alvim, quando merece todo esplendor de um tela grande para melhor fruição do vendaval de pequenos acontecimentos que desfilam diante de nossos olhos que podem surgir em qualquer canto da tela, evoluir para primeiro plano para depois abandoná-los dando espaço a outras pequenas epifanias.

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://semtedio.com/wp-content/uploads/2010/12/rede-social-cartaz.jpg&imgrefurl=http://semtedio.com/a-rede-social-de-david-fincher/&usg=__YffqGV2mhfoR66xKsZgVyCabito=&h=484&w=444&sz=28&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=d1vEkkwLEqHsYM:&tbnh=134&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Da%2Brede%2Bsocial%2Bdavid%2Bfincher%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=133&vpy=68&dur=467&hovh=160&hovw=147&tx=91&ty=102&ei=jWcKTZy_BMSqlAeRh6y9Aw&oei=jWcKTZy_BMSqlAeRh6y9Aw&esq=1&page=1&ndsp=28&ved=1t:429,r:0,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.arkade.com.br/wp-content/uploads/2010/12/socialnetwork2.jpg&imgrefurl=http://www.arkade.com.br/cultura/rede-social-the-social-network-cinereview/&usg=__MgqwmrfWO1EzkhzzTokIHYFfIPk=&h=296&w=474&sz=28&hl=pt-br&start=65&zoom=1&tbnid=iTKq_x3YQtp9zM:&tbnh=159&tbnw=250&prev=/images%3Fq%3Da%2Brede%2Bsocial%2Bdavid%2Bfincher%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,1923&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=603&vpy=248&dur=1037&hovh=177&hovw=284&tx=137&ty=94&ei=mWgKTd_VEIGBlAfOldnUAQ&oei=jWcKTZy_BMSqlAeRh6y9Aw&esq=3&page=4&ndsp=16&ved=1t:429,r:13,s:65&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blig.ig.com.br/cinemaetudoissoblog/files/2009/05/tetro.jpg&imgrefurl=http://blig.ig.com.br/cinemaetudoissoblog/2009/05/05/francis-ford-coppola-e-tetro/&usg=__JwVFyEqL2gbEtQbEhmtHB-VpezY=&h=748&w=505&sz=64&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=zrBy7pP3egVUrM:&tbnh=126&tbnw=105&prev=/images%3Fq%3D%2522Tetro%2522%2522Francis%2BFord%2BCoppola%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=129&vpy=49&dur=856&hovh=273&hovw=184&tx=99&ty=127&ei=CmkKTbr7GMOclgeGkc27Aw&oei=CmkKTbr7GMOclgeGkc27Aw&esq=1&page=1&ndsp=30&ved=1t:429,r:0,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://ci.i.uol.com.br/filmes/g/tetro_2009_g.jpg&imgrefurl=http://cinema.uol.com.br/filmes/tetro-2009.jhtm&usg=__BPwiFKo8Nhb_xD1LERN6gnixgnk=&h=400&w=560&sz=155&hl=pt-br&start=48&zoom=1&tbnid=0veeesxtJDSl1M:&tbnh=145&tbnw=175&prev=/images%3Fq%3D%2522Tetro%2522%2522Francis%2BFord%2BCoppola%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,1185&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=910&vpy=362&dur=892&hovh=177&hovw=248&tx=143&ty=171&ei=w2kKTajfCMOBlAeXnMSqAw&oei=CmkKTbr7GMOclgeGkc27Aw&esq=3&page=3&ndsp=19&ved=1t:429,r:17,s:48&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://img.saraivaconteudo.com.br/ARTIGOS/470/6e728d61-6bf2-4e92-b8b6-069de3ad20b6.jpg&imgrefurl=http://www.saraivaconteudo.com.br/Artigo.aspx%3Fid%3D470&usg=__BuFnHdccRqSZOeBhB_uAxdBQMEY=&h=1373&w=941&sz=327&hl=pt-br&start=38&zoom=1&tbnid=bvVPumAiErRS2M:&tbnh=173&tbnw=113&prev=/images%3Fq%3D%2522Reflex%25C3%25B5es%2Bde%2Bum%2Bliquidificador%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,1151&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=267&vpy=244&dur=511&hovh=179&hovw=123&tx=103&ty=146&ei=YmoKTYG3MoWClAeruLnoAQ&oei=P2oKTZ6jH4Sclge5mbm9Aw&esq=2&page=3&ndsp=20&ved=1t:429,r:7,s:38&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3V6e2WpO8-DLvr7uMLWFdNawmKocwCcqp-lbfbqHFvgOjGgs5WA0nL2PhqVlDkx-UlM9cOe8rnhc9MxMsCPoJDczxwaH4X34Q7dnlMQsezdvFcDfwIDgDLKFqBjjID6UeAp49gWcXvtU/s1600/Reflex%C3%B5es+de+um+Liquidificador-5.jpg&imgrefurl=http://claqueouclaquete.blogspot.com/2010/10/critica-reflexoes-de-um-liquidificador.html&usg=__r4ematBMBNvKyVvc85poCk4HMXc=&h=314&w=472&sz=21&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=1glLnEe0dnWtVM:&tbnh=140&tbnw=199&prev=/images%3Fq%3D%2522Reflex%25C3%25B5es%2Bde%2Bum%2Bliquidificador%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,2310,231&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=680&vpy=113&dur=256&hovh=183&hovw=275&tx=164&ty=97&ei=yWoKTZmbDcTflgev1pGNAQ&oei=P2oKTZ6jH4Sclge5mbm9Aw&esq=4&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:10,s:0&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://m4.paperblog.com/i/4/45035/the-kids-are-all-right-por-nuno-reis-L-jHTKpZ.jpeg&imgrefurl=http://pt-br.paperblog.com/the-kids-are-all-right-por-nuno-reis-45035/&usg=__URAtAtFWP3UzKkLGN75i4ng-EP8=&h=600&w=406&sz=41&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=E7hUnzKVhUnx-M:&tbnh=177&tbnw=120&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CThe%2BKids%2BAre%2BAll%2BRight%2522%2B%2522Lisa%2BCholodenko%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,28&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=1033&vpy=76&dur=543&hovh=265&hovw=180&tx=113&ty=161&ei=OGwKTcnPBYKdlgfugpm8Aw&oei=OGwKTcnPBYKdlgfugpm8Aw&esq=1&page=1&ndsp=19&ved=1t:429,r:5,s:0&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.newyorker.com/images/2010/07/12/p465/100712_r19802_p465.jpg&imgrefurl=http://www.newyorker.com/arts/critics/cinema/2010/07/12/100712crci_cinema_lane&usg=__KIcGhFnU_RsyZ-LheA3lTsiMAB4=&h=315&w=465&sz=55&hl=pt-br&start=154&zoom=1&tbnid=FRaRQKIZem1dIM:&tbnh=159&tbnw=205&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CThe%2BKids%2BAre%2BAll%2BRight%2522%2B%2522Lisa%2BCholodenko%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,4392&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=1046&vpy=231&dur=5810&hovh=185&hovw=273&tx=170&ty=119&ei=PW0KTZPQIcL7lwfnufiWAQ&oei=OGwKTcnPBYKdlgfugpm8Aw&esq=4&page=9&ndsp=20&ved=1t:429,r:6,s:154&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg58mSl_T_nnwaOSxnzBYTcF8sinfJhia8Y1Vj77legDAxKDXTbODBzhz86xGaOXfKTya0dm0lKA8IlTxE0g8LkFeokQLXyPNn6kzQqcOlFThfSOrtzSjeIiitWJiL6bTFyk1lHafCWF_Y/s1600/abutres_2010_f_004.jpg&imgrefurl=http://eleonorarosset.blogspot.com/2010/12/abutres.html&usg=__GJMNJQbcdOb_SZ0c6mR1H5XwD8c=&h=499&w=344&sz=42&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=D-y6GOo8KqN0aM:&tbnh=169&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CAbutres%25E2%2580%259D%2B%2522Pablo%2BTrapero%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=263&vpy=57&dur=639&hovh=270&hovw=186&tx=113&ty=155&ei=4W0KTa_rNoGBlAfjrP37Bw&oei=4W0KTa_rNoGBlAfjrP37Bw&esq=1&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:1,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i0.ig.com/fw/qj/zt/tk/qjzttk68oha6oxcngi9gze2l.jpg&imgrefurl=http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/afiado%2Babutres%2Bune%2Bdrama%2Be%2Bdenuncia/n1237849308620.html&usg=__n9PYk7Gxmg-M13DAHYLjH39nADQ=&h=408&w=652&sz=196&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=x3BwKjJxTx7LNM:&tbnh=165&tbnw=207&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CAbutres%25E2%2580%259D%2B%2522Pablo%2BTrapero%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=922&vpy=368&dur=1820&hovh=177&hovw=284&tx=159&ty=115&ei=4W0KTa_rNoGBlAfjrP37Bw&oei=4W0KTa_rNoGBlAfjrP37Bw&esq=1&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:18,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.omelete.com.br/static/uploads/conteudo/fotos/filmsocialism.jpg&imgrefurl=http://www.omelete.com.br/cinema/critica-film-socialisme/&usg=__Oa3qBqVogFdmJilKPvCdwzxpGpM=&h=286&w=200&sz=19&hl=pt-br&start=80&zoom=1&tbnid=0yo12L3CD5tVqM:&tbnh=166&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3D%2522Film%2BSocialisme%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:10,2075&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=279&vpy=281&dur=645&hovh=228&hovw=160&tx=78&ty=97&ei=Nm8KTfrBNYL6lwf85r2dDA&oei=8m4KTbvTJoKBlAf-4dS9Aw&esq=4&page=5&ndsp=18&ved=1t:429,r:1,s:80&biw=1360&bih=677

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://edwardbivens.net/wp-content/uploads/2010/10/film-socialisme.png&imgrefurl=http://edwardbivens.net/%3Fcat%3D6&usg=__0eO0ICbZRVyAaskfV2kt2z_smYk=&h=324&w=507&sz=310&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=pZYtjYKCVZteAM:&tbnh=131&tbnw=175&prev=/images%3Fq%3D%2522Film%2BSocialisme%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D677%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=919&vpy=83&dur=8531&hovh=179&hovw=281&tx=123&ty=117&ei=3G8KTbu4CYOglAejoa24AQ&oei=8m4KTbvTJoKBlAf-4dS9Aw&esq=6&page=1&ndsp=28&ved=1t:429,r:5,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://cineclubesantarem.files.wordpress.com/2010/11/jose_e_pilar_cartaz.jpg&imgrefurl=http://cineclubesantarem.wordpress.com/&usg=__Lj6U6jGSc9qktjWfFPvn3nwuj4Q=&h=713&w=500&sz=196&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=-qJhm92icbk2IM:&tbnh=167&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CJos%25C3%25A9%2Be%2BPilar%25E2%2580%259D%2Bde%2BMiguel%2BGon%25C3%25A7alves%2BMendes%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=567&vpy=57&dur=622&hovh=268&hovw=188&tx=113&ty=145&ei=Z3AKTdb-NoK8lQer5Om_Aw&oei=Z3AKTdb-NoK8lQer5Om_Aw&esq=1&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:2,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://webzoom.freewebs.com/cinema7arte/Imagens%2520do%2520BLOG/jose%2520e%2520pilar%2520-%2520esstreia%2520da%2520semana%2520-%25202010.png&imgrefurl=http://cinema7arte.webs.com/apps/blog/entries/show/5578679-jos-pilar-terceiro-document-o-portugu-mais-visto-desde-2004&usg=__n-GUghO40yFX3mYU0LCRHjoOv3g=&h=428&w=843&sz=426&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=T7X4u3Vajf1OqM:&tbnh=109&tbnw=214&prev=/images%3Fq%3D%25E2%2580%259CJos%25C3%25A9%2Be%2BPilar%25E2%2580%259D%2Bde%2BMiguel%2BGon%25C3%25A7alves%2BMendes%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=241&vpy=284&dur=25&hovh=160&hovw=315&tx=183&ty=84&ei=HXEKTa2rOoTGlQfsu9CTAg&oei=Z3AKTdb-NoK8lQer5Om_Aw&esq=4&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:8,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXImwJKOx7tTRvc3kvO7bTc0pehAf9WyaKFGdL3sG147Qs1XdQ34UnWpVPw9wu8-dWqoTnxZXb9ial2Oe9KdX-ucjGLjgy1xTkJLDGnb35MAw28TKeU2mWM1hmbKmoAjfDQmJ_oXW6gTg/s1600/baaria.jpg&imgrefurl=http://www.cinefiloeu.com/2010/09/75-baaria-porta-do-vento-baaria-de.html&usg=__qhjWtVWM7meCRHkG2oQgK7V6EJM=&h=598&w=420&sz=45&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=Dlvmojs5N0_ljM:&tbnh=159&tbnw=99&prev=/images%3Fq%3DBaaria-%2BA%2BPorta%2Bdo%2BVento%25E2%2580%259D%2B%2522Giuseppe%2BTornatore%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=845&vpy=53&dur=37&hovh=268&hovw=188&tx=108&ty=157&ei=z3EKTfSBKIWglAe_n8moDg&oei=knEKTe3JPIOClAeN0u20Aw&esq=5&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:4,s:0

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i0.ig.com/fw/eo/nm/ck/eonmckmrbym6zxtns8kefstuj.jpg&imgrefurl=http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/baaria%2Bacompanha%2B40%2Banos%2Bde%2Bhistoria%2Bda%2Bitalia/n1237778169202.html&usg=__0QPtAJujUPU--O6_YCUbkdtIbYI=&h=408&w=652&sz=233&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=8A7E_fo0lylY7M:&tbnh=128&tbnw=204&prev=/images%3Fq%3DBaaria-%2BA%2BPorta%2Bdo%2BVento%25E2%2580%259D%2B%2522Giuseppe%2BTornatore%2522%26um%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26biw%3D1360%26bih%3D634%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=1035&vpy=368&dur=1461&hovh=177&hovw=284&tx=160&ty=124&ei=gHIKTYWfBMGBlAet36SHAg&oei=knEKTe3JPIOClAeN0u20Aw&esq=5&page=1&ndsp=20&ved=1t:429,r:19,s:0

Nelson Rodrigues de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário